Filha de Manoel Carlos critica mercado artístico e diz por que não volta a atuar

Longe da televisão desde uma participação especial em Tempo de Amar (2018), Júlia Almeida criticou o mercado artístico e disse que não volta a atuar porque se sente "desgastada" pelo modo com que os trabalhos são feitos hoje. A filha de Manoel Carlos revelou que voltaria apenas se percebesse que o convite realmente valesse a pena.

No Instagram, Júlia disse que o questionamento de por que ela não retoma a carreira artística é até hoje um dos mais feitos em sua caixa de mensagens, principalmente quando ela é vista em reprises na Globo e no Viva. "Não, não tenho planos de voltar a atuar", decretou a atriz de 41 anos, nesta quarta (26).

"Eu gosto de ser atriz, muito. Mas o mercado como está hoje me desgasta. Confesso que a decisão de ter saído no momento em que eu saí foi uma das melhores decisões que eu fiz na minha vida. Eu fico muito orgulhosa de ter feito essa decisão", acrescentou ela.

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"Mas se tiver um convite superespecial, que seja divertido, que tenha qualidade, que tenha sintonia entre equipe, entre as pessoas que ali se envolvem... Por que não? A minha relação hoje com a profissão de atriz é sobre sintonia e qualidade", disse.

Júlia Almeida estreou como atriz como a personagem Fernanda na novela Felicidade (1991), escrita por seu pai, Manoel Carlos. Ela fez mais quatro novelas assinadas pelo pai: História de Amor (1995), Por Amor (1997), Laços de Família (2000) e Mulheres Apaixonadas (2003), além da minissérie Presença de Anita (2001).

A atriz não ganha um papel recorrente desde A Vida da Gente, em 2011. Ela não retornou para a despedida de Manoel Carlos das novelas com Em Família (2014), mas fez uma participação especial em Tempo de Amar (2018), escrita por Alcides Nogueira.

Em busca de novos desafios, ela passou quatro anos em Nova York, nos Estados Unidos, onde fez um curso de atuação. Atualmente, ela é dona de uma grife de moda praia.