Ex de Nahim se manifesta sobre parecer contrário do MP sobre união estável

Andreia de Andrade, ex-mulher de Nahim (1952-2024), se manifestou após o Ministério Público não reconhecer uma união estável entre ela e o músico, que morreu em junho deste ano. A ex-Power Couple busca provar oficialmente o vínculo para gerir os bens deixados pelo cantor. "Ainda não é uma decisão final", afinou a empresária. 

Em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, no Metrópoles, Andreia explicou que não pode dar muitos detalhes sobre o processo, mas afirmou que aguardará o resultado por parte do judiciário. 

"O que eu entendo é que é uma opinião do Ministério Público, ele pode se manifestar assim como ele se manifestou para o arquivamento do inquérito da causa da morte do Nahim, que foi provado que foi uma morte acidental", comentou ela. 

"A gente tem que aguardar a posição do juiz, a gente não sabe o que o juiz decidiu ainda. Então, eu tenho que provar minha união estável. Através da comprovação da união estável, aí sim a filha poderá fazer parte, ou não, como a responsável pelo inventário. Tudo vai depender, ainda não é uma decisão final", completou Andreia. 

Noelle Leduc, filha mais velha de Nahim, contestou o pedido de Andreia para ser a administradora do espólio do músico. Ele era dono de um imóvel avaliado em R$ 3 milhões no Morumbi, na zona oeste de São Paulo, mas não deixou nenhum testamento.

A divisão dos bens só terá andamento depois que um inventariante --pessoa responsável pela administração do espólio-- for definido. O Notícias da TV teve acesso aos documentos apresentados por Noelle. O caso corre na 1ª Vara de Família e Sucessões do Foro da Comarca de Taboão da Serra, em São Paulo.

A filha de Nahim apontou que há "conflito de interesses" por parte de Andreia, que estava separada do pai, mas ainda assim quer direito a uma fatia dos bens. Os advogados dele ainda dizem que a atitude da ex configura "irresponsabilidade administrativa e judicial".

Outro lado 

Ao Notícias da TV, Andreia afirmou que Noelle não tinha uma boa relação com o pai até o dia de sua morte. A empresária questionou o motivo de a filha querer, justamente agora, ir atrás de algo que nunca deu importância quando o parente estava vivo.

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"Ela só está fazendo isso por conta do imóvel também pertencer à mãe. Só que, contra fatos, não existe argumentos. Ela pode falar, mas terá que provar. Por isso estou pedindo união estável, pois vivi em união ate 12 de junho de 2024 com provas e testemunhas", declarou.