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REPRODUÇÃO/SBT
Sergio Hondjakoff em participação no Fofocalizando; ator passou mais de dez meses internado
Depois de concluir uma das etapas mais importantes no tratamento contra a dependência química, Sergio Hondjakoff quer retomar a carreira artística. Conhecido pelo papel de Cabeção em Malhação (1995-2020), o ator fez um apelo público para produtores de elenco em busca de uma oportunidade. "Estou disponível", disse.
O intérprete compartilhou até um telefone para contato em seu perfil oficial no Instagram. "Produtores de elenco, emissoras de TV, séries de streaming, cinema, novelas e etc. Estou disponível para trabalhar muito em 2024", assegurou
Hondjakoff teve alta em junho de 2023 após passar mais de dez meses internado em uma clínica de reabilitação. Ele chegou a fazer algumas participações em A Praça É Nossa, mas não mantém contrato fixo com qualquer emissora.
"Quero muito ter um trabalho como ator em que eu possa me doar com regularidade e constância, pode ser teatro, longa-metragem ou série. Desejo muito participar de campanhas e ações publicitárias, estou aberto a convites para participar de realities. Quero muito um contrato fixo com uma grande emissora ou uma grande plataforma de streaming", declarou em entrevista à Quem.
Em entrevista ao Papagaio Falante, Hondjakoff acredita que o seu vício surgiu na época em que trabalhava em Malhação.
"Comecei a gravar Malhação. Eu ia pro colégio de manhã, não fumava, só fumava à noite. No último ano de Malhação eu estava meio desleixado, indo muito para a balada, meio sem saco de fazer aquele personagem que já era meio infantil, lúdico. Queria fazer personagens mais sérios, boladão, traficante com armas. Aí eu comecei a dar uma vacilada", confessou.
Nos primeiros anos eu levei no sapatinho, sempre fui um garotão que fumava quando eu chegava em casa. Lá eu não me abria com ninguém, não falava com ninguém, era muito quietão. No segundo ano de Malhação, começou a entrar uma galera mais descolada, eu já comecei a me abrir um pouco mais, aí começou…
O ator revelou todas as substâncias pesadas com que teve contato e os riscos aos quais ele mesmo se colocou. "Cheguei no crack, infelizmente. Nunca tive grandes perdas financeiras por causa do uso, mas perdi muitas oportunidades profissionais, perdi amizades, namoradas e quase perdi a vida. Não tem quantidade segura para usar esse tipo de substância, qualquer quantidade pode levar à morte mesmo", desabafou.
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