Eliminada com recorde de rejeição, Camilla não consegue trabalhar: 'Imagem negativa'

Eliminada com a maior rejeição do BBB 25, a ex-sister Camilla Maia abriu o jogo sobre os desafios que enfrenta após sair do reality. Ela reconheceu que a alta porcentagem de votos impactou sua imagem no mercado publicitário, mas afirmou que tem recebido apoio do público e espera reverter qualquer percepção negativa. Ela pretende usar sua visibilidade para dar voz às injustiças com pessoas pretas.

Em entrevista à revista Caras, falou sobre as dificuldades que enfrenta para conquistar parcerias. "Acho que a minha porcentagem pesa para algumas marcas, porque elas acabam associando a uma imagem negativa. Mas, felizmente, estou tendo um retorno positivo do público e quero mostrar quem realmente sou, contar minha história", afirmou.

A ex-BBB também apontou que seu biotipo foge dos padrões tradicionais do mercado publicitário, o que representa mais um obstáculo. "Outro ponto é que eu não sou um corpo padrão, e o mercado publicitário, apesar de estar mudando, ainda tem barreiras", criticou a ex-participante.

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"Representatividade importa, e quero fazer parte dessa mudança, abrir portas para outras mulheres que também não se enxergam nos padrões impostos", acrescentou a irmã de Thamiris Maia.

Camilla confessou que ficou assustada ao ver a rejeição expressiva ao deixar o reality. Ela temia ser mal recebida pelo público, assim como ocorreu com Karol Conká no BBB 21. A cantora teve uma rejeição de 99,17% dos votos, sendo a participante mais rejeitada da história do programa. Já Camilla deixou o BBB 25 com 94,67%.

"Quando vi a porcentagem da minha eliminação, achei que o Brasil inteiro me odiava. Tive medo até de sair de casa. Mas, quando finalmente saí para trabalhar na sexta, fui surpreendida por um carinho enorme das pessoas na rua. Isso me deu um alívio e me mostrou que as redes sociais nem sempre refletem a realidade", concluiu Camilla.