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BBB 25 já é a pior temporada da história do reality; confira o ranking dos fracassos

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Montagem com fotos de Paula von Sperling, Amanda Meirelles e Renata Pacheco no BBB 19, no BBB 23 e no BBB 25

Paula, campeã do BBB 19; Amanda, vencedora do BBB 23; e Renata, sister do BBB 25: edições flopadas

LUCIANO GUARALDO

luciano@noticiasdatv.com

Publicado em 27/3/2025 - 6h10

A menos de um mês da final, o BBB 25 já pode ser considerado o maior fracasso da história do reality no Brasil. Com um elenco desinteressante e desinteressado, o formato sofre com a fuga do público e bate recordes negativos. Nem mesmo ser exibido após um jogo da Seleção Brasileira contra a Argentina foi suficiente para chamar a atenção dos telespectadores. Mas quão fundo é o buraco da atual temporada?

O Notícias da TV publica abaixo, com exclusividade, um estudo que compara a audiência de todas as edições do Big Brother Brasil. E o desempenho da 25ª temporada, que deveria ser de festa, fica atrás até mesmo do BBB 19 e do BBB 23, considerados pelo público os dois piores anos do formato.

Como a reportagem já havia adiantado em primeira mão na noite de quarta-feira (26), o BBB 25 perdeu quase metade do público do BBB 21 --atualmente, o programa tem média de 16,2 pontos na Grande São Paulo, contra 28,8 da edição que consagrou Juliette Freire.

O drama fica ainda maior quando se volta mais no tempo para a comparação: há 20 anos, o BBB 5 (vencido por Jean Wyllys e que revelou Grazi Massafera) teve quase o triplo da audiência da atual temporada --foram incríveis 47,0 pontos cravados, índice que a Globo apenas sonha em alcançar atualmente.

O levantamento considera os 70 programas iniciais de cada temporada --no caso do BBB 25, os dados vão da estreia, em 13 de janeiro, até o último domingo (23). No BBB 1, que durou menos de 70 dias (foram 64, no total), foi analisada a edição completa.

Confira o ranking dos BBBs mais vistos, com dados referentes à Grande São Paulo, principal mercado publicitário do país:

  • BBB 5 (vencido por Jean Wyllys): 47,0 pontos;
  • BBB 4 (Cida dos Santos): 44,0 pontos;
  • BBB 6 (Mara Viana): 42,6 pontos;
  • BBB 7 (Diego Alemão): 40,6 pontos;
  • BBB 1 (Kleber Bambam): 40,3 pontos;
  • BBB 3 (Dhomini Ferreira): 38,5 pontos;
  • BBB 8 (Rafinha Ribeiro): 36,7 pontos;
  • BBB 2 (Rodrigo Caubói): 36,3 pontos;
  • BBB 9 (Max Porto): 31,7 pontos;
  • BBB 10 (Marcelo Dourado): 30,0 pontos;
  • BBB 21 (Juliette Freire): 28,8 pontos;
  • BBB 18 (Gleici Damasceno): 25,7 pontos;
  • BBB 12 (Fael Cordeiro): 25,2 pontos;
  • BBB 11 (Maria Melilo): 24,7 pontos;
  • BBB 20 (Thelma Assis): 24,2 pontos;
  • BBB 16 (Munik Nunes): 23,7 pontos;
  • BBB 13 (Fernanda Keulla): 23,5 pontos;
  • BBB 22 (Arthur Aguiar): 22,9 pontos;
  • BBB 15 (Cezar Lima): 22,8 pontos;
  • BBB 17 (Emilly Araújo): 22,6 pontos;
  • BBB 14 (Vanessa Mesquita): 21,8 pontos;
  • BBB 24 (Davi Brito): 20,1 pontos;
  • BBB 19 (Paula von Sperling): 20,1 pontos;
  • BBB 23 (Amanda Meirelles): 18,9 pontos;
  • BBB 25 (campeão a ser definido): 16,2 pontos.

A atual temporada também fica na lanterninha quando se analisa o share do reality --ou seja, a porcentagem de televisores ligados durante sua exibição. O BBB 25 tem 33,2% de participação, perdendo por pouco para os 33,9% do BBB 19. Nesse quesito, o BBB 23 se sai um pouco melhor: teve 37,3%, à frente até dos 37,1% do BBB 17.

Mais uma vez, o BBB 5 é o campeão disparado: teve média de 69,2% de share. Isso significa que, de cada 100 televisores ligados naquele momento, 69,2 estavam sintonizados na Globo para ver Jean, Grazi, doutor Gê e companhia.

O Big Brother não consegue ultrapassar os 50% de participação desde 2009, quando 51,5% do público acompanhou a trajetória de Max, Priscila, Francine, Ana Carolina e vovó Naiá.

Da era Tiago Leifert, a temporada mais sintonizada foi a de 2021, com 48,6% --índice que a Globo não via desde 2010. Já Tadeu Schmidt teve seu melhor desempenho logo na estreia, com o BBB 22, que teve 43,7% de share.

Veja os índices de participação das 25 temporadas do Big Brother:

  • BBB 5 (vencido por Jean Wyllys): 69,2%;
  • BBB 4 (Cida dos Santos): 67,1%;
  • BBB 6 (Mara Viana): 63,4%;
  • BBB 7 (Diego Alemão): 61,2%;
  • BBB 1 (Kleber Bambam): 60,5%;
  • BBB 3 (Dhomini Ferreira): 59,3%;
  • BBB 2 (Rodrigo Caubói): 58,7%;
  • BBB 8 (Rafinha Ribeiro): 56,6%;
  • BBB 9 (Max Porto): 51,5%;
  • BBB 10 (Marcelo Dourado): 49,7%;
  • BBB 21 (Juliette Freire): 48,6%;
  • BBB 22 (Arthur Aguiar): 43,7%;
  • BBB 12 (Fael Cordeiro): 43,2%;
  • BBB 18 (Gleici Damasceno): 42,4%;
  • BBB 13 (Fernanda Keulla): 41,4%;
  • BBB 11 (Maria Melilo): 40,7%;
  • BBB 24 (Davi Brito): 40,0%;
  • BBB 20 (Thelma Assis): 39,9%;
  • BBB 15 (Cezar Lima): 39,8%;
  • BBB 16 (Munik Nunes): 39,4%;
  • BBB 14 (Vanessa Mesquita): 39,1%;
  • BBB 23 (Amanda Meirelles): 37,3%;
  • BBB 17 (Emilly Araújo): 37,1%;
  • BBB 19 (Paula von Sperling): 33,9%;
  • BBB 25 (campeão a ser definido): 33,2%.

De quem é a culpa pelo fracasso do BBB?

É fácil atribuir a responsabilidade pelo desempenho abaixo do esperado ao diretor Rodrigo Dourado, que substituiu J.B. de Oliveira, o Boninho, no comando do reality. Mas o novo Big Boss, também chamado de Golden, tem feito a sua parte para tentar fazer com que o reality emplaque.

A produção do BBB já lançou mão de diversas dinâmicas para acordar os brothers, mas poucas foram bem-sucedidas. Até o último Sincerão, que mexeu no âmago dos participantes ao destruir objetos de valor sentimental para eles, passou praticamente batido pela casa.

O erro que enterrou a atual temporada foi cometido antes mesmo de ela começar, já na seleção do elenco. Se os confinados não estão dispostos a jogar, nem mesmo após sucessivos e repetitivos alertas de Tadeu Schmidt, fica difícil convencer o público a votar e mesmo a assistir ao reality show. Que os responsáveis pelo processo de escalação aprendam a lição para 2026...


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