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CANSOU DA FIGURAÇÃO

Desiludida com a Globo, atriz desistiu da carreira: 'Não me deu autoestima'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Ana Maria Nascimento olha para a câmera e sorri

A atriz Ana Maria Nascimento desistiu da carreira por não se sentir reconhecida na TV

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 18/3/2023 - 6h30

Ana Maria Nascimento (1952-2017) apostou na atuação desde o início da vida profissional e chegou a ter papéis de destaque na Globo, mas se desiludiu com a carreira. Migrou para a produção de filmes e, duas décadas depois de estrear em frente às câmeras, foi para os bastidores da cultura. "Atriz foi uma profissão que não me deu autoestima", confessou. 

Seu pai, Harry Anastassiadi, foi presidente da Fox Film na América Latina, e por isso Ana Maria sempre esteve conectada ao cinema. Na faculdade, cursou História da Arte e, logo depois de se formar, investiu na carreira de atriz, estreando no filme Marcados para Viver (1976). 

No ano seguinte, integrou o elenco de mais três longas nacionais e fez sua estreia no Globo na novela Nina (1977). Em 1979, passou pela Bandeirantes, onde fez Cara a Cara. Depois, foi para o SBT, em Jogo do Amor (1985) e para a Manchete, com Tudo ou Nada (1986). 

Alternando entre novelas e filmes, retornou à emissora de Roberto Marinho (1904-2003) em 1989, desta vez para atuar em um dos papéis de maior repercussão da sua vida artística.

Em O Salvador da Pátria (1989), Ana foi destaque e interpretou a chefe de uma organização criminosa que trocava sempre de nome. Ao longo da trama, foi chamada de Vera, Verônica, Valéria e Vitória. 

Nos anos 1990, engatou uma série de produções globais: Gente Fina (1990), Araponga (1990), Quatro por Quatro (1994) e Zazá (1997), que seria sua última novela na emissora. No final da década, sua vida ganhou outros rumos. Decepcionada com a televisão, ela optou por se dedicar ao cinema.

Casada com o diretor Paulo César Saraceni (1932-2012), ela já havia atuado em filmes dirigidos por ele, como Ao Sul do Meu Corpo (1982) e Natal da Portela (1988).

Em 2001, ao jornal O Globo, explicou a mudança: “Atriz foi uma profissão que não me deu autoestima. Não consegui fazer o que sempre sonhei como atriz. Aí meu mundo ficou pequeno. Não estou aqui para fazer figuração. Já fiz muita figuração na Globo”, declarou.

Mesmo com as decepções, participou de mais uma novela em 2003: Jamais Te Esquecerei, do SBT. Ana Maria também foi secretária da Cultura em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e idealizou o Paracine Festival de Cinema de Paraty, em 2002. 

Com dois filhos e duas netas, ela morreu em 30 de novembro de 2017, vítima de um câncer de mama, aos 65 anos. 


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