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EM MUSICAL

De drag queen, Reynaldo Gianecchini é alvo de comentários homofóbicos

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Reynaldo Giannechini sem camisa com maquiagem pesada e brilhosa

Reynaldo Gianecchini como drag nos bastidores do musical Priscilla, a Rainha do Deserto

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 18/5/2024 - 17h51

Reynaldo Gianecchini mostrou os bastidores da adaptação brasileira do musical Priscilla, a Rainha do Deserto na tarde deste sábado (18). O ator, que interpreta a protagonista Tick na peça, foi alvo de comentários de cunho preconceituoso em suas redes sociais --e  apenas um dia após o Dia Internacional da Luta contra a Homofobia.

"Ontem foi o Dia Internacional da Luta contra a Homofobia. As fotos são da preparação para viver uma drag em Priscilla, a Rainha do Deserto. Eu tenho muito orgulho de fazer esses espetáculos e estou louco para vocês virem a gente", escreveu ele, na legenda da publicação.

Alguns internautas deixaram comentários preconceituosos na publicação, mas outros defenderam Gianecchini. "Comentários homofóbicos, agressivos. Que triste ver que as pessoas são infelizes nesse nível. Giane está lindo. Talentoso. Sempre será", disse um perfil identificado como Portal de Luz.

"Agora não pode nem promover a peça dele que já vem os cavalos", continuou Luana. "Preconceito não leva a pessoa a lugar nenhum e nem o falso moralismo", alfinetou Cristiane Miranda.

"Gente, quando comentário amargo. Ele já falou sobre sua sexualidade, para quê tanta crítica", questionou Juliana Dias Queiroz. "Que raiva desse povo falando besteira nos comentários", continuou Ludmylla Moura.

Críticas por ser bonito

O primeiro trabalho de Gianecchini na televisão foi como Edu, em Laços de Família (2000), na Globo. O então estreante foi mal recebido pelo público, que não poupou críticas a sua interpretação. Mesmo com o desenvolvimento de suas habilidades, o artista revela que ainda sente inseguranças com sua performance.

"Eu confesso que, eu acho que é muito inerente da profissão, você tem que matar um leão por dia. Sempre sinto que o jogo nunca está ganho. Eu sempre vou para o set achando que todo mundo ainda está desconfiando de que eu não vou conseguir entregar nada. De uma certa forma, acho bom porque nos tira da zona de conforto. Sou muito crítico comigo mesmo", explica ele, em entrevista ao Notícias da TV em abril.

O ator acredita que, no Brasil, há um preconceito contra artistas multitalentosos. "Você não pode cantar, dançar e atuar. Sinto muitas vezes. Tem uma coisa no Brasil, como se não fosse permitido", esclarece.

Em fevereiro, Gianecchini foi alvo de críticas após ser escalado para interpretar a drag queen Tick na versão nacional de Priscilla, a Rainha do Deserto - O Musical. Internautas argumentaram que o ator não tem uma ligação forte com a arte LGBTQIA+.

Apesar de não ter mencionado a recente onda de ataques, Gianecchini diz que se blinda dos comentários negativos com a sua rotina intensa de trabalho. "Eu finjo que não vejo, porque meu foco sempre entra no trabalho que preciso fazer. É tudo tão difícil que eu não tenho tempo de ficar pensando nisso", pontua.

"Vou [trabalhar] sempre pensando no que vou tirar de aprendizado para a minha vida e profissão. Se tem esse preconceito [por eu ser bonito], eu realmente nem olho muito porque não fico fuxicando quem não acredita em mim", completa.


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