Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Instagram
Youtube
TikTok

JOSÉ ROBERTO MARQUES

Coach de O Aprendiz tem R$ 1 milhão em bens bloqueados pela Justiça

REPRODUÇÃO/BAND

Imagem de José Roberto Marques com óculos e terno preto em cena do reality show O Aprendiz

José Roberto Marques em O Aprendiz; Justiça bloqueou bens do coach por falta de pagamentos

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/10/2020 - 20h06
Atualizado em 15/10/2020 - 19h06

José Roberto Marques, coach e conselheiro do reality O Aprendiz, teve mais de R$ 1 milhão em bens bloqueados pela Justiça. A decisão foi tomada após o empresário deixar de pagar o aluguel da sede do IBC (Instituto Brasileiro de Coaching), empresa de treinamentos presidida pelo parceiro de Roberto Justus na competição exibida pela Band.

Segundo reportagem do jornal O Globo publicada neste sábado (10), a decisão judicial ocorreu em agosto e bloqueou R$ 1,026 milhão em patrimônios pessoais de Marques, do IBC e de mais dez pessoas jurídicas ligadas ao coach. A empresa proprietária do imóvel, Paiva Empreendimentos Imobiliários, relata que a inadimplência do instituto ocorre desde antes da pandemia.

Em maio, o IBC solicitou à Justiça a redução de 50% do aluguel, tendo em vista que a receita da instituição teria caído por causa dos impactos socioeconômicos ocasionados pelo novo coronavírus. No entanto, o pedido foi negado pela juíza Fabiana Recasens, da 1º Vara Cível de São Paulo.

Na sentença publicada em junho, a magistrada afirma que "não há nos autos documentos contábeis a demonstrar que houve abrupta queda no faturamento da empresa" e que, no início de 2020, o valor do débito já superava R$ 600 mil.

Ainda em agosto, José Roberto recorreu da decisão do bloqueio dos bens, disse que R$ 666 mil foram retirados de suas contas pessoais e que a ausência da quantia ocasionaria a falta do pagamento salarial e da contribuição previdenciária dos seus colaboradores. Porém, a juíza negou o desbloqueio dos bens.

A reportagem também apresentou outro processo, no qual o IBC é acusado de plágio pelo psicanalista italiano Roberto Girola. O escritor diz que o material de um dos cursos da instituição conta com supostas reproduções sem crédito de sua obra, o livro A Psicanálise Cura?. O caso segue em tramitação.

Procurado pelo Notícias da TV, a assessoria de José Roberto Marques enviou uma nota assinada pelo coach quatro dias após a publicação do texto. Ele afirma ter sido "pego de surpresa" com a notícia do processo do imóvel e que o bloqueio judicial refere-se apenas a valores em dinheiro. No entanto, os questionamentos sobre a acusação de plágio não foram respondidos.

No dia seguinte, a assessoria enviou uma versão atualizada da nota, na qual comenta o suposto plágio. Segundo o posicionamento, "o que ocorreu foi uma forma de citação que o autor do texto discordou". Confira a nota de esclarecimento de José Roberto Marques na íntegra:

Queridas Pessoas, chegou a hora de conversarmos!

Assim como vocês, eu também fui pego de surpresa com a notícia veiculada na semana passada sobre um processo jurídico envolvendo o meu nome e o da empresa.

Sempre agimos com transparência e agora não será diferente. Existe sim uma questão jurídica referente ao aluguel do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), em São Paulo, que teve início por falta de cumprimento por parte dos locadores da data de entrega da expansão e melhorias do prédio em aproximadamente 1 ano. Isso nos trouxe prejuízos imensuráveis e teve como consequência a contrapartida do IBC para término da obra.

Fomos “convidados" a realizar parte da conclusão da obra que era de responsabilidade do locador para um posterior acerto e compensação. Do contrário, nós estaríamos esperando muito mais tempo e teríamos mais prejuízos ainda por ter que continuar alugando salas fora do prédio. Lembrando que já tinha passado muitos meses do acordo de entrega. Parte do prédio só se tornou acessível por altos investimentos que fizemos.

O valor bloqueado na justiça foi em dinheiro e não em bens móveis e imóveis. Isso garante o pagamento da suposta dívida (liquidez imediata) se não obtermos êxito na ação de nossa parte. Trâmites normais de processos judiciais. Em relação ao pedido de gratuidade do processo negado, as guias já se encontram devidamente pagas.

Sobre a suposta acusação de plágio, o que ocorreu foi uma forma de citação que o autor do texto discordou. O texto foi colocado na apostila de curso como complemento teórico, e a fonte foi devidamente indicada ao final do texto, inclusive com o endereço do site onde o referido foi disponibilizado. Não houve má fé no uso do texto do autor, que honramos e respeitamos, e isso está muito evidenciado nos autos do processo.

Eu e o time IBC nos mantemos firmes no propósito de ajudar pessoas. Continuaremos ainda entregando conteúdo gratuito em forma de vídeos e de cursos de formação, cumprindo a nossa missão de disseminar conhecimento e elevar o ser humano nas diversas dimensões de autoconhecimento e equilíbrio.

Nada que não seja positivo e bem intencionado permanece. Então, é óbvio que estou tranquilo e seguro, pois as informações que não são verdadeiras serão comprovadas e acertadas, como deve ser. Gratidão. Vocês não perdem por esperar as novidades que estou preparando!

“Tudo que vier é bem-vindo, se for bom, deixe que fique, se for ruim, deixe que vá.” E eu sempre digo… “No veneno, sempre estará o antídoto”. Amo vocês!

José Roberto Marques


Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.