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O cantor Bruno Mars faria show em Israel neste sábado (7), mas cancelou a apresentação após ataques
O cantor Bruno Mars cancelou o show que faria na noite deste sábado (7) em Tel Aviv por causa do conflito entre o governo de Israel e o grupo islâmico Hamas. Mais de 430 pessoas, entre israelenses e palestinos, já morreram. Nesta tarde, o astro pop foi flagrado no aeroporto embarcando para a Grécia.
Essa é a primeira vez que Mars leva sua turnê para Israel. Na quarta (4), ele fez a apresentação de estreia em Tel Aviv e chegou a cantar uma música em hebraico. Ele deveria voltar ao palco neste sábado para um segundo show.
Segundo jornais locais, a equipe de segurança de Bruno Mars foi reforçada após os ataques do Hamas e a retaliação do governo israelense. Fãs ficaram preocupados com a situação do cantor e procuraram sua equipe.
Pelas redes sociais, pessoas próximas de Mars disseram que ele estava bem. Kameron Whalum, trombonista e backing vocal do artista, também visualizou Stories de fãs --um indício de que ele, pelo menos, tinha acesso à internet.
Horas depois, o cantor e sua equipe foram fotografados embarcando para Atenas, na Grécia. Ele deveria se apresentar no Grande Prêmio do Qatar neste domingo (8), juntamente com o DJ Alesso, mas ainda não informou se terá condições de cantar depois do susto em Israel.
Na manhã deste sábado (7), 5 mil foguetes foram lançados do território controlado pelo Hamas --o grupo assumiu a autoria dos disparos. Ao mesmo tempo, dezenas de militantes palestinos armados invadiram Israel pela Faixa de Gaza e fizeram reféns. Eles também colocaram fogo em casas.
O governo israelense iniciou uma contraofensiva com ataques aéreos, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou guerra ao Hamas em um vídeo compartilhado nas redes sociais. "O inimigo pagará um preço que nunca conheceu", disse ele.
Segundo a imprensa local, pelo menos 230 palestinos foram mortos no contra-ataque israelense, enquanto 200 israelenses morreram na primeira ofensiva do Hamas. O número de feridos ultrapassa 1750.
Os atentados do grupo islâmico coincidem com o aniversário de 50 anos da Guerra do Yom Kippur, iniciada em 6 de outubro de 1973. Mais de 10 mil pessoas morreram naquele conflito, que se estendeu durante 20 dias.
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