SEM RIVALIDADE
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM E IVES FERRO
Anitta e Claudia Leitte: funkeira se tornou referência para carreira internacional de brasileiros
Claudia Leitte canta em inglês e espanhol desde antes do sucesso Despacito, do porto-riquenho Luis Fonsi, estourar no Brasil e no mundo --e também antes de Anitta lançar sua carreira internacional com o hit Paradinha, em 2017. A cantora de axé acredita que a "importação" do trabalho de um artista é natural, mas reconhece a notoriedade que a funkeira e Luísa Sonza trouxeram para o Brasil com suas musicalidades em outros idiomas.
A carioca deixou na música Liquetique, lançamento de quinta (9), um gosto de ritmos brasileiros e caribenhos. Existe um toque de verão e também a semelhança da mistura de batidas como nas canções das funkeiras. Questionada pelo Notícias da TV se essa era sua intenção, ela responde: "Fico feliz de minha música te lembrar da sonoridade de Anitta e Luísa. Elas são referências".
"O Brasil está muito bem representado lá fora e também é muito rico na música. A minha intenção de fazer Liquetique é deixar as pessoas felizes e se divertirem. No contexto atual, a estratégia foi trazer muita música que fale com o pessoal e que cause essa diversão", acrescenta.
Liquetique é uma parceria de Claudia com os cantores Kes e J. Perry. O videoclipe será lançado em dezembro, e as gravações começam na semana que vem. Ela conta que se inspirou na obra Gabriela, um clássico do escritor Jorge Amado (1912-2001) que virou novela da Globo em 1975 e 2012. "É uma sensualidade natural da mulher brasileira", descreve.
A música foi escrita por Claudia durante a pandemia de Covid-19, mas ela não achou justo lançar uma canção que considera alegre em um período tão tenebroso. A letra havia ficado engavetada até agora. "A gente veio de um período de ostracismo que não vale a pena revisitar, e esse ano foi o primeiro Carnaval de verdade que a gente fez", emociona-se.
Não queria lançar uma música no meio da pandemia, no condomínio, da minha cabeça fechada, e sonhando com as pessoas. Eu queria ver gente. Essa música é sobre ser livre. É uma colaboração bilingue e mistura ritmos brasileiros e caribenhos. Tem também umas células de reggae.
"Foi o momento de expurgar e extravasar. Estavam todos nessa vibe de que podemos viver de novo, mas agora vamos para um capítulo diferente de todos os carnavais, e esse será o Carnaval da Minha Vida [título do projeto]. É um nome lindo para colorir e ilustrar a história de amor que eu tenho com a música, e eu estou feliz com isso. Sou uma cantora de Carnaval e de trio", conclui.
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