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Joselma Silva é uma das confinadas do BBB 25; temporada é a menos vista da história
A festa do BBB 25 virou um enterro. A temporada que deveria ser duplamente especial --para celebrar tanto a efeméride das 25 edições do reality show quanto os 60 anos da Globo-- tem passado longe de ser motivo de comemoração nos bastidores da emissora. O fracasso é tamanho que, em apenas quatro anos, o programa de confinamento perdeu quase metade de seu público.
De acordo com levantamento exclusivo do Notícias da TV, o BBB 25 acumula média de 16,2 pontos na Grande São Paulo. É um desempenho 44% abaixo dos 28,8 registrados pelo BBB 21, temporada fenômeno que culminou na vitória de Juliette Freire.
Os dados levam em conta a audiência dos primeiros 70 dias --ou seja, da estreia até o último domingo (23). Mas, como a eliminação de Aline Patriarca na terça-feira (25) teve o menor público de um paredão até o momento, a média dificilmente seria atualizada positivamente.
É evidente que o Big Brother de 2021 foi uma temporada atípica --afinal, boa parte da população brasileira ainda estava confinada por causa da pandemia e, sem muitas opções de lazer, viu na TV um refúgio. Ainda assim, o BBB 25 deixa a desejar também na comparação com edições "normais" do formato.
A temporada mais recente do reality, que foi vencida por Davi Brito, teve média de 20,1 pontos no mesmo período analisado. Isso significa que, de cada cinco pessoas que acompanharam o motorista de aplicativo entoar "calma, calabreso", um não voltou para a edição atualmente no ar.
E o fracasso não está apenas na audiência. Na última terça, Tadeu Schmidt revelou que o confronto entre Aline, Diego Hypolito e Maike Cruz bateu o recorde de votos da temporada --foram 209 milhões de participações.
O número pode até impressionar, já que chega muito perto de toda a população do Brasil (somos 211,1 milhões, de acordo com o Censo 2023). Mas é um resultado ínfimo se comparado aos mais de 1,5 bilhão de votos no paredão que confrontou Felipe Prior, Manu Gavassi e Mari Gonzalez.
O engajamento do público com o BBB 25 é tão baixo que nem mesmo o ódio a alguns brothers motiva a participação. O paredão que eliminou Camilla Maia, considerada uma das "vilãs" da edição e teve 94,67% de rejeição, recebeu apenas 26 milhões de votos, por exemplo. Ou seja: em números totais, Aline e até Maike (que nem deixou a casa) foram mais "rejeitados" do que a trancista.
É fácil atribuir a responsabilidade pelo desempenho abaixo do esperado ao diretor Rodrigo Dourado, que substituiu J.B. de Oliveira, o Boninho, no comando do reality. Mas o novo Big Boss, também chamado de Golden, tem feito a sua parte para tentar fazer com que o reality emplaque.
A produção do BBB já lançou mão de diversas dinâmicas para acordar os brothers, mas poucas foram bem-sucedidas. Até o último Sincerão, que mexeu no âmago dos participantes ao destruir objetos de valor sentimental para eles, passou praticamente batido pela casa.
O erro que enterrou a atual temporada foi cometido antes mesmo de ela começar, já na seleção do elenco. Se os confinados não estão dispostos a jogar, nem mesmo após sucessivos e repetitivos alertas de Tadeu Schmidt, fica difícil convencer o público a votar e mesmo a assistir ao reality show. Que os responsáveis pelo processo de escalação aprendam a lição para 2026...
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