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REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Paula, campeã do BBB 19; Amanda, vencedora do BBB 23; e Renata, sister do BBB 25: edições flopadas
A menos de um mês da final, o BBB 25 já pode ser considerado o maior fracasso da história do reality no Brasil. Com um elenco desinteressante e desinteressado, o formato sofre com a fuga do público e bate recordes negativos. Nem mesmo ser exibido após um jogo da Seleção Brasileira contra a Argentina foi suficiente para chamar a atenção dos telespectadores. Mas quão fundo é o buraco da atual temporada?
O Notícias da TV publica abaixo, com exclusividade, um estudo que compara a audiência de todas as edições do Big Brother Brasil. E o desempenho da 25ª temporada, que deveria ser de festa, fica atrás até mesmo do BBB 19 e do BBB 23, considerados pelo público os dois piores anos do formato.
Como a reportagem já havia adiantado em primeira mão na noite de quarta-feira (26), o BBB 25 perdeu quase metade do público do BBB 21 --atualmente, o programa tem média de 16,2 pontos na Grande São Paulo, contra 28,8 da edição que consagrou Juliette Freire.
O drama fica ainda maior quando se volta mais no tempo para a comparação: há 20 anos, o BBB 5 (vencido por Jean Wyllys e que revelou Grazi Massafera) teve quase o triplo da audiência da atual temporada --foram incríveis 47,0 pontos cravados, índice que a Globo apenas sonha em alcançar atualmente.
O levantamento considera os 70 programas iniciais de cada temporada --no caso do BBB 25, os dados vão da estreia, em 13 de janeiro, até o último domingo (23). No BBB 1, que durou menos de 70 dias (foram 64, no total), foi analisada a edição completa.
Confira o ranking dos BBBs mais vistos, com dados referentes à Grande São Paulo, principal mercado publicitário do país:
A atual temporada também fica na lanterninha quando se analisa o share do reality --ou seja, a porcentagem de televisores ligados durante sua exibição. O BBB 25 tem 33,2% de participação, perdendo por pouco para os 33,9% do BBB 19. Nesse quesito, o BBB 23 se sai um pouco melhor: teve 37,3%, à frente até dos 37,1% do BBB 17.
Mais uma vez, o BBB 5 é o campeão disparado: teve média de 69,2% de share. Isso significa que, de cada 100 televisores ligados naquele momento, 69,2 estavam sintonizados na Globo para ver Jean, Grazi, doutor Gê e companhia.
O Big Brother não consegue ultrapassar os 50% de participação desde 2009, quando 51,5% do público acompanhou a trajetória de Max, Priscila, Francine, Ana Carolina e vovó Naiá.
Da era Tiago Leifert, a temporada mais sintonizada foi a de 2021, com 48,6% --índice que a Globo não via desde 2010. Já Tadeu Schmidt teve seu melhor desempenho logo na estreia, com o BBB 22, que teve 43,7% de share.
Veja os índices de participação das 25 temporadas do Big Brother:
É fácil atribuir a responsabilidade pelo desempenho abaixo do esperado ao diretor Rodrigo Dourado, que substituiu J.B. de Oliveira, o Boninho, no comando do reality. Mas o novo Big Boss, também chamado de Golden, tem feito a sua parte para tentar fazer com que o reality emplaque.
A produção do BBB já lançou mão de diversas dinâmicas para acordar os brothers, mas poucas foram bem-sucedidas. Até o último Sincerão, que mexeu no âmago dos participantes ao destruir objetos de valor sentimental para eles, passou praticamente batido pela casa.
O erro que enterrou a atual temporada foi cometido antes mesmo de ela começar, já na seleção do elenco. Se os confinados não estão dispostos a jogar, nem mesmo após sucessivos e repetitivos alertas de Tadeu Schmidt, fica difícil convencer o público a votar e mesmo a assistir ao reality show. Que os responsáveis pelo processo de escalação aprendam a lição para 2026...
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