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MÉDICA ALERTA

Cigarro eletrônico: Conheça riscos de vício revelado por Vitória Strada no BBB

REPRODUÇÃO/GLOBOPLAY

Foto do rosto de Vitória Strada no BBB 25

Vitória Strada no BBB 25; atriz confessou ter desenvolvido vício por uso de cigarro eletrônico

GABRIELA RODRIGUES

gaby@noticiasdatv.com

Publicado em 10/3/2025 - 16h00

Durante uma conversa com colegas do BBB 25, a atriz Vitória Strada admitiu ter desenvolvido um vício em cigarros eletrônicos. Ela ainda afirmou que nunca havia fumado o cigarro tradicional até ser confinada no reality da Globo. Para a pneumologista Maria Cecília Maiorano, o fato de a sister ter recorrido à versão tradicional pode ter relação com o fato de ela já ter experimentado a artificial. 

Em conversa com o Notícias da TV, a especialista explica que o uso do cigarro com sabor se tornou uma preocupação entre os profissionais de saúde nos últimos anos, principalmente porque, na maioria dos casos, ele é apenas o pontapé para a procura por outras substâncias.  

"Estudos mostram que o uso de cigarros eletrônicos pode ser uma porta de entrada para o cigarro tradicional, especialmente entre jovens. Isso acontece porque a nicotina, presente nos vapes, causa dependência, e a ausência do cigarro eletrônico pode levar a pessoa a buscar outras formas de nicotina, como o cigarro convencional."

De acordo com a pneumologista, esses dispositivos podem expor os usuários a substâncias tóxicas, aumentando os riscos de doenças pulmonares e cardiovasculares. 

O uso de cigarros eletrônicos pode causar inflamação nos pulmões, como a Evali [lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, na sigla em inglês]; também pode afetar o coração, elevando à pressão arterial e aumentando o risco de infarto. A longo prazo, ainda não sabemos todas as consequências, mas há preocupações em relação ao aumento do risco de desenvolvimento de câncer e outros problemas crônicos de saúde pela exposição a substâncias e vapores de metais tóxicos, podendo resultar em danos a diversos órgãos.

A especialista destaca que o vício em cigarros eletrônicos pode levar à morte e, por isso, é importante estar atento aos riscos e buscar ajuda profissional. "O tratamento pode envolver terapia comportamental, acompanhamento médico, reposição de nicotina sob a forma de adesivos ou gomas de mascar para diminuir sintomas relacionados à abstinência e uso de medicamentos que ajudam a controlar a ansiedade", explica. 

"O cigarro eletrônico, muitas vezes, é visto de maneira errônea como algo moderno e menos prejudicial, o que atrai muitos jovens. A facilidade de acesso e os sabores agradáveis incentivam o consumo. Além disso, a influência de amigos, estresse e ansiedade podem levar as pessoas a experimentarem e desenvolverem o hábito", completa Maria Cecília. 


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