OFICINA DE AUTORES
RENATO ROCHA MIRANDA/TV GLOBO
Ricardo Linhares durante a divulgação de Saramandaia (2013); ele dá oficina para autores
Com a audiência cada vez menor devido a múltiplos fatores, como a concorrência com o streaming e os cortes de custos que impactaram na produção e no banco de talentos, a Globo escalou um veterano para guiar novos novelistas para a faixa das 19h: Ricardo Linhares. Ele renovou o contrato com a emissora por mais três anos e está orientando novatos após promover uma oficina.
Linhares escreveu Meu Bem Querer (1998), exibida como novela das sete, e Agora É Que São Elas (2003), para a faixa das seis. Também comandou o remake de Saramandaia (2013).
Mas foi ao lado de Aguinaldo Silva e de Gilberto Braga (1945-2021) que ele teve mais destaque. Com eles, escreveu O Outro (1987), Tieta (1989), Fera Ferida (1993), A Indomada (1997), Porto dos Milagres (2001), Paraíso Tropical (2007) e Babilônia (2015).
Entre 2016 e 2023, ele vinha atuando na Globo como supervisor de texto. Passaram por suas mãos A Lei do Amor (2016), Rock Story (2016), Deus Salve o Rei (2018), Amor de Mãe (2019) e Fuzuê (2023). Com o fim da novela das sete da Gustavo Reiz, o autor veterano ficou livre para ser escalado pela Globo para o outro projeto.
Ele atualmente faz a mentoria de Letícia Mey, Juan Jullian, Zé Dassilva, Tarcísio Lara Puiati e Bíbi Da Pieve, que participaram da oficina para autores das 19h e agora criam sinopses. As informações são da coluna Play, do jornal O Globo.
O trabalho do grupo deverá ser mantido até 2025. Outros participantes do projeto foram os roteiristas Pedro Alvarenga e Renata Sofia, que colaboraram com Vai na Fé (2023); Michel Carvalho, roteirista de Fuzuê (2023), e Claudia Gomes, de Deus Salve o Rei. As autoras Thelma Guedes e Duca Rachid também estão orientando os profissionais.
No ano passado, a emissora promoveu uma oficina de autores para a faixa das 18h. Desta, participaram Renata Correa, roteirista de Rensga Hits!; Martha Mendonça e Nelito Fernandes, de Filhas de Eva (2021); Jaqueline Souza e Renata Martins, de Histórias (Im)Possíveis (2023).
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