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Catia Fonseca falou sobre a experiência de se consultar com psicólogo no Melhor da Tarde
A apresentadora Catia Fonseca admitiu nesta quarta-feira (21) que começou a fazer terapia por um motivo inusitado: ela queria compreender o universo do filho para poder melhorar sua conexão com ele. "Era um mundo que eu não entendia. E não é vergonhoso a gente ir atrás de conhecimento", explicou a comunicadora.
A confissão veio à tona no Melhor da Tarde, da Band, enquanto Catia e seus colegas de programa comentavam o caso de Latino, que brigou com um de seus dez filhos, Guilherme Gabriel. Ele expulsou o jovem de casa e ainda o acusou de ter agredido a própria mãe e de ter tentado extorqui-lo.
Em desabafo nas redes sociais, o cantor de Festa no Apê alegou que o jovem --que tem 26 anos, mas que Latino só conheceu quando ele completou 18-- é dependente químico e estaria ameaçando procurar a imprensa para falar mal do pai caso não recebesse mais dinheiro.
"Eu vou falar uma coisa, como pessoa física. É muito triste a gente ver uma pessoa como o Latino falando coisas tão incorretas, inadequadas, pesadas, sem um pingo de entendimento do que é ser um dependente químico. A gente não precisa ser psicólogo ou psiquiatra pra saber, a gente só precisa ter bom senso e buscar um pouquinho de informações no Google, nas redes sociais, seja onde eu for, mas se informar", discursou Catia.
"Um dependente químico não é sem caráter só porque é dependente químico. O dependente químico não escolheu estar nessa doença, porque é uma doença e precisa ser tratada com responsabilidade", seguiu ela.
"Toda doença tem tratamento, só que a doença do dependente químico é muito maior e mais severa, porque requer um entendimento com psicólogo, o autoentendimento e uma força muito maior do que simplesmente o querer mudar. É uma questão química! Então não é falta de vergonha na cara nem ser vagabundo, não é nada disso", se revoltou a apresentadora.
"Talvez, Latino, para você seja importante, e eu te falo isso de coração, conversar com um psicólogo ou com um psiquiatra para você entender como isso acontece na vida das pessoas", recomendou a comunicadora, que se usou como exemplo logo depois.
"Eu, quando tinha um filho mais velho, que era adolescente e hoje já é um homem, eu fui no psicólogo para eu entender como era o meu filho. Porque eu tinha dois, o Thiago e o Felipe, com diferença de cinco anos, e eu queria entender, porque era um mundo que eu não entendia. Eu não tinha tido esses problemas [de dependência química], e mesmo assim eu fui atrás", apontou.
"Não é vergonhoso a gente ir atrás de conhecimento, vergonhoso é ver quem teria que proteger o seu filho [fazer isso]. E não é porque é de sangue, porque eu acho que filho a gente escolhe, mesmo tendo sangue, se a gente quer ou não ter perto da gente. E, nesse caso, você em vez de ajudar, atrapalhou demais", continuou Catia Fonseca.
"Talvez hoje o seu filho não tivesse nem vontade de ter te conhecido. É o que eu sentiria se o meu pai falasse algo assim de mim, sem saber que simplesmente é uma doença. Porque é uma doença! E é muito complexo quando se vem a público falar de um ser que você conheceu há tão pouco tempo, não é cruel?", alfinetou a apresentadora.
Por fim, a comandante do Melhor da Tarde ainda questionou os sentimentos de Latino pelo próprio filho. "Cadê a empatia? Não precisa nem ter amor, porque amor, pelo que a gente viu, parece que não tem mesmo", provocou ela, que cortou o assunto logo depois para fazer uma ação de merchandising.
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