DANÇA DAS CADEIRAS
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Nilson Klava cobriu conclave em Roma e vai ser correspondente em Nova York a partir de julho
Aprovado pela direção e pelo público da Globo por seu trabalho na cobertura do conclave, em Roma, o jornalista Nilson Klava foi promovido a correspondente da emissora em Nova York. A partir de julho, ele assumirá a vaga de Ismar Madeira, que retornará ao Brasil e se juntará ao time de repórteres sediados em São Paulo.
De acordo com o site TV Pop, o primeiro a noticiar a promoção do repórter, Klava não conseguiu se adaptar à rotina de São Paulo e pediu aos chefes do Jornalismo uma nova oportunidade na emissora. Seu desempenho na escolha do papa Leão 14 o credenciou para um trabalho fixo no exterior.
A ida de Klava para os Estados Unidos também vai mexer nas manhãs da GloboNews, onde ele apresenta o Em Ponto ao lado de Monica Waldvogel. O repórter Victor Boyadjian, responsável pela cobertura política da Globo em Brasília, também vai se transferir para São Paulo e assumir o programa da TV paga ao lado da veterana.
Nilson Klava também vai deixar de ser o comentarista político do Jornal Hoje. A tendência é de que Boyadjian assuma essa função e faça a dobradinha com César Tralli na hora do almoço, mas isso ainda não foi definido pela direção.
A ascensão meteórica de Klava na Globo já gerou controvérsia e climão nos corredores da emissora. Ele entrou na GloboNews como estagiário em 2015, mas rapidamente foi levado para a frente das câmeras. Em 2018, se tornou o jornalista mais jovem a emplacar uma reportagem no Fantástico.
A dança das cadeiras na Globo e na GloboNews foi confirmada por Ricardo Villela, diretor de Jornalismo da emissora, em comunicado. Confira:
"Amigos, a partir de julho teremos novidades na GloboNews, na reportagem em São Paulo e no escritório de Nova York. Após seis anos e meio como correspondente nos Estados Unidos, Ismar Madeira está voltando para o Brasil e vai integrar o time de repórteres dedicados aos jornais de rede em São Paulo.
Natural de Foz de Iguaçu, Ismar entrou na Globo por Brasília nos anos 1990, quando participou da cobertura do lançamento do Plano Real. Em 1995, transferiu-se para a Globo Minas, onde passaria a maior parte de sua carreira e apresentou o Bom Dia Minas, mediou debates eleitorais, cobriu o desastre de Mariana, entrevistou o operador do Mensalão Marcos Valério e investigou o assassinato de Eliza Samudio pelo goleiro Bruno.
Em 2019 chegou a Nova York, um ano antes do maior desafio que qualquer jornalista poderia enfrentar: a pandemia numa cidade que se tornou o epicentro americano da Covid. Participou da cobertura dos protestos contra a morte de George Floyd. Acompanhou de perto a vitória de Joe Biden e o retorno de Donald Trump.
Recentemente, cobriu a cerimônia do Globo de Ouro em que Fernanda Torres levou o prêmio para casa. E fez uma entrevista histórica ao vivo, dando em Fernanda o abraço que todos os brasileiros queriam dar naquele momento.
Para o posto de correspondente em Nova York, convidei outro paranaense, o repórter e apresentador Nilson Klava. Nilson entrou pra a Globo como estagiário da GloboNews, em 2015, no Rio. A clareza e precisão com que relatava os bastidores da política o levaram rapidamente para a frente das câmeras.
Em 2017, mudou-se para Brasília destacando-se na cobertura do Congresso e das eleições. Foi o responsável por apresentar os resultados da marcha da apuração em tempo real no telão dos estúdios da Globonews.
Recentemente, produziu para a Globonews e para o JN o documentário A Cara do Brasil, um inspirado exercício de reportagem e diálogo entre pensamentos opostos no país polarizado.
Fora do Brasil, participou de coberturas como a cúpula do Mercosul, na Argentina, a reunião do G20 no Japão e a escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia, direto de Moscou, uma semana antes da invasão da Ucrânia. Seu último trabalho no exterior foi a cobertura do funeral do Papa Francisco e do conclave que elegeu Leão 14.
Ao longo do último ano, Nilson Klava apresentou o jornal Em Ponto, ao lado de Mônica Waldvogel, direto de São Paulo, onde se destacou por trazer para as manhãs da Globonews discussões relevantes sobre os rumos da economia brasileira. Manteve o pé na cobertura política fazendo comentários sobre os bastidores de Brasília com César Tralli no Jornal Hoje.
A apresentação do Em Ponto, ao lado de Monica Waldvogel, ficará a cargo de Victor Boyadjian, que se transferirá de Brasília para São Paulo. Paulistano, Victor chega à apresentação após 22 anos de carreira. Morou na China entre 2007 e 2010, onde atuou como correspondente na Ásia e participou da cobertura das Olimpíadas para a Rádio Eldorado, do Grupo Estado.
Há 15 anos, está envolvido nas principais coberturas da política nacional em Brasília. Em 2018, licenciou-se da Globo para fazer um mestrado em Administração Pública na Universidade de Harvard. Foi aluno da Harvard Kennedy School e do departamento de Mídia Comparativa do MIT.
De volta ao Brasil em 2019, atuou em praticamente todos os produtos jornalísticos da Globo. Foi repórter da GloboNews e do Jornal da Globo. Também passou pelo jornalismo local e, determinado a aprofundar o conhecimento sobre o Brasil, integrou a equipe do Globo Rural, produzindo reportagens extensas por um período de 10 meses, de novembro de 2023 a agosto de 2024.
A experiência foi importante para que pudesse ter maior contato com um Brasil que tem papel decisivo na construção da riqueza e da cultura brasileiras. Experiência que o ajudará a conduzir agora o Em Ponto ao lado da Monica.
Ao Ismar, ao Nilson e ao Victor, desejo muito sucesso em suas novas etapas de carreira na Globo! Grande abraço, Villela"
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