NO AMAPÁ
REPRODUÇÃO/REDE AMAZÔNICA
O senador Gilvam Borges (Avante) abandona debate entre candidatos à Prefeitura de Macapá
A Globo chegou a reforçar a segurança do debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, mas enfrentou problemas mesmo no Amapá. Gilvam Borges (Avante), que disputa a Prefeitura de Macapá, abandonou o programa no meio. Ele chegou a ser advertido duas vezes pelo jornalista Luciano Abreu, que foi responsável por mediar o evento.
O encontro --realizado pela Rede Amazônica, afiliada da Globo no estado-- ainda foi marcado pela ausência do candidato à reeleição, Furlan (MDB). A ausência foi criticada justamente por Borges, que atualmente ocupa o cargo de senador.
O parlamentar recebeu uma advertência por ter chamado o concorrente de "patifão", sendo lembrado por Abreu que insultos e apelidos não eram permitidos pelas regras previamente acordadas.
Por vontade própria, Borges optou por deixar o debate ainda durante o terceiro bloco. Aline Gurgel (Republicanos), Patrícia Ferraz (PSDB) e Paulo Lemos (PSOL) seguiram até o fim.
Gilvam Borges foi convidado pela Rede Amazônia por ser de um partido que atingiu a representação mínima no Congresso Nacional. Ele, porém, aparece com apenas 1% das intenções de votos na pesquisa mais recente da Quaest.
Como o Notícias da TV havia revelado, a Globo redobrou as medidas de segurança no debate em São Paulo. Além de proibir a entrada de armas, a emissora isolou assessores e candidatos. No estúdio, cada político foi acompanhado por um único assessor. Os demais ficaram em camarins, isolados dos rivais. Não houve plateia.
O objetivo era evitar agressões, como as ocorridas nos debates da TV Cultura e do canal Flow --no primeiro, José Luiz Datena deu uma cadeirada em Pablo Marçal; no segundo, um assessor de Marçal deu um soco no rosto do marqueteiro de Ricardo Nunes.
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