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BEBÊ MORREU

Pré-eclâmpsia: Médico explica quadro que prejudicou gestação de Lexa

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

A cantora Lexa em foto no Instagram; ela anunciou a morte da primeira filha após nascimento

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GABRIELA RODRIGUES

gaby@noticiasdatv.com

Publicado em 11/2/2025 - 11h00

A cantora Lexa anunciou na segunda (10) a morte de Sofia, sua primeira filha com o ator Ricardo Vianna. O falecimento da criança aconteceu três dias após o parto. Durante as últimas semanas de gestação, a artista teve que lidar com as complicações por conta de um quadro de pré-eclâmpsia. O médico Nelson Douglas Ejzenbaum, pediatra e neonatologista, explica mais detalhadamente  a condição.

De acordo com o especialista, a pré-eclâmpsia é um aumento na pressão da mãe. Sem controle, se tornar eclâmpsia. "Isso pode causar uma urgência na gravidez, adiantando o processo e causando vários problemas na mãe e no bebê", diz o doutor ao Notícias da TV

"Os sintomas da pré-eclâmpsia vão desde uma dor de cabeça até edemas. A pressão alta não controlada no pré-natal pode caracterizar uma pré-eclâmpsia, Uma série de exames de sangue podem ser colhidos. A pressão deve ser controlada para que não vire uma pré-eclâmpsia. Além do aumento de pressão, pode ocorrer convulsão".

Na criança, isso pode causar hidropisia fetal --o acúmulo de líquidos em dois ou mais tecidos ou órgãos do bebê durante a gestação-- e a criança pode nascer com muitos problemas de saúde, por exemplo, questões que podem alterar o metabolismo. 

Segundo Ejzenbaum, mulheres que já têm histórico de pressão alta antes da gravidez são as que devem ficar mais alertas. "Isso, no entanto, não significa que elas terão uma pré-eclâmpsia. O controle pressórico tem que ser muito bem-feito durante a gestação", explica. 

Tratamento 

Nas últimas semanas, antes do nascimento de Sofia, Lexa precisou ficar hospitalizada e cancelou diversos compromissos profissionais. Por meio das redes sociais, ela chegou a pedir orações pela vida da menina. 

A internação, de acordo com o pediatra, muitas vezes é inevitável e deve ser seguida à risca quando indicada pelos médicos:

É necessário tomar as medicações passadas pelo ginecologista para o controle pressórico; se o diagnóstico pedir internação, tem que internar. Se tiver parto, mesmo que prematuro, fazer o parto, para que mãe não venha a ter um problema mais severo. Muitas vezes, a pré-eclâmpsia e eclâmpsia são diagnósticos de risco e devem ser tratados assim. Eles podem causar a morte tanto da mãe quanto do bebê. 

"O bebê que nasce de uma mãe com pré-eclâmpsia, além de hidropsia fetal, que é algo grave e que pode causar edemas e falência dos órgãos, também pode apresentar displasia broncopulmonar (distúrbio pulmonar crônico) e pode ter distúrbios de coagulação, que podem aparecer tanto no momento do nascimento quanto alguns dias depois."

O especialista acrescenta que tanto em casos de nascimento prematuro ou da morte do bebê é importante que a mãe faça o acompanhamento recomendado após deixar o hospital. 

"Uma mãe que perde um bebê tem que fazer um tratamento psicológico e precisa ter vários cuidados que o ginecologista vai passar por conta do controle pressórico. Isso também é feito mesmo que o bebê já tenha nascido", completa Ejzenbaum.

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