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MAIS 26 CIDADES

Kit parabólica grátis: Saiba se você tem direito e como pedir a instalação

DIVULGAÇÃO

Parabólica convencional ao lado de um kit gratuito para famílias de baixa renda

Kit gratuito: sinal de TV em qualidade digital pela miniparabólica, sem interferência do 5G

EDUARDO BONJOCH

edubonjoch@gmail.com

Publicado em 25/10/2022 - 6h15

Famílias de baixa renda que moram nas capitais e em 26 cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes podem agendar a instalação do kit gratuito, composto pelo novo receptor digital de TV e miniparabólica. Para ter direito, é preciso estar inscrito em programas sociais do Governo Federal e contar com uma antena parabólica tradicional funcionando na residência.

A entrega e a instalação dos kits gratuitos é realizada pela Siga Antenado - EAF (Entidade Administradora da Faixa), associação criada pelas operadoras Claro, Tim e Vivo, conforme determinação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O serviço é agendado pelo 0800-729-2404 ou no site da entidade. Pela página, o interessado também pode confirmar se tem direito ao kit e se já está sendo distribuído na sua cidade.

Com a liberação para os agendamentos em Manaus e Belém a partir de setembro, foi concluída a primeira etapa do projeto, que teve foco nas capitais. De acordo com a Siga Antenado, a segunda fase, iniciada em outubro, deve beneficiar 1,1 milhão de famílias carentes por meio da troca das antenas parabólicas tradicionais.

A expectativa da entidade é de que Guarulhos e Campinas (SP) e São Gonçalo e Duque de Caxias (RJ) liderem o número de instalações de kits gratuitos entre as cidades com mais de 500 mil habitantes. Osasco, Ribeirão Preto, Santo André, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e Sorocaba (SP), Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Niterói e Nova Iguaçu (RJ) também já aceitam agendamentos nos dois Estados.

Fazem parte da lista outras cinco cidades do Sudeste: Contagem, Juiz de Fora e Uberlândia (MG) e Serra e Vila Velha (ES). Completam o time Ananindeua (PA), Jaboatão dos Guararapes (PE), Feira de Santana (BA), Londrina (PR), Joinville (SC), Caxias do Sul (RS) e Aparecida de Goiânia (GO).

Nas capitais, o baixo número de instalações impressiona. Dos 257 mil kits gratuitos previstos com base em dados do IBGE de 2019, apenas 3.500 foram entregues e instalados. Mesmo considerando uma queda no uso de parabólicas nas residências de 2019 para cá, um número expressivo de brasileiros ainda tem direito ao kit, mas não fez contato para agendar a troca do equipamento.

Por que preciso mudar de parabólica?

A mudança é necessária porque as redes 5G dos celulares utilizam a mesma faixa de 3,5 GHz (também chamada de banda C) que transporta o sinal analógico de TV captado pelas antenas parabólicas tradicionais. Como o novo sinal de internet móvel é mais forte, pode gerar interferências e até a perda total da imagem dos canais, principalmente nos locais mais próximos de onde estão sendo instaladas as antenas das operadoras.

Para que ninguém fique sem TV, as transmissões estão migrando da banda C para a banda Ku. A principal vantagem é a melhor qualidade de imagem, que passa a ser digital, permitindo a recepção de conteúdo em alta definição. Mas só vai perceber a diferença e se livrar das interferências quem tiver um receptor digital e uma miniparabólica que consiga captar esses sinais.

Se você não tem direito ao kit gratuito, mas também depende de uma parabólica grande para ver TV em casa, a saída é adquirir o receptor digital e a miniparabólica por conta própria. Outra opção é adaptar a antena grande que tem em casa (mais detalhes aqui).

O custo de um kit, já com instalação, costuma variar entre R$ 550 e R$ 650, de acordo com a região e o frete. Para não ter dor de cabeça, procure entregar o serviço a um antenista ou a um profissional da área.

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