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Adeus macabro

Elenco de Walking Dead faz 'jantar da morte' para se despedir de atores

Divulgação/AMC

Jantar na série The Walking Dead mostrado na 7ª temporada; ao fundo Steven Yeun, o Glenn - Divulgação/AMC

Jantar na série The Walking Dead mostrado na 7ª temporada; ao fundo Steven Yeun, o Glenn

JOÃO DA PAZ

Publicado em 22/10/2017 - 7h08

Todo ator que se despede de The Walking Dead ganha um "jantar da morte" dos colegas. O costume, em prática desde o início da série, em 2010, foi revelado pelo elenco do drama zumbi em um especial do canal AMC, exibido na última quinta (19). O programa foi uma celebração ao centésimo episódio, que marca a abertura da oitava temporada, neste domingo (22).

"Quando um grande número de atores se juntava em um restaurante, sempre alguém se aproximava e perguntava: 'Quem morreu?'", contou o ator Scott Wilson, em meio a muitas risadas. Seu personagem, o simpático Hershel, foi decapitado pelo Governador (David Morrisey) na quarta temporada.

A reunião fraternal, chamada cariosamente pelos próprios atores de "jantar da morte", não foi agradável para alguns.

"Para ser completamente honesto, eu não gostei do meu jantar da morte", brincou Michael Rooker, o Merle Dixon. "Foi muito entediante, pensei que íamos beber todas e farrear muito", completou. O irmão de Daryl (Norman Reedus) morreu na terceira temporada, também assassinado pelo Governador.

O jantar é mesmo uma celebração mais familiar e comportada. "Eu carregarei para sempre as palavras que me foram ditas e todo o amor expressado [no encontro]", confessou no especial Sonequa Martin-Green, a mais recente atriz de peso a deixar o drama apocalíptico. Sua personagem, Sasha, deu adeus à série no último episódio da temporada passada.

Quem teve a ideia de fazer esses jantares de despedida foi Sarah Wayne Callies, que deu vida a Lori Grimes durante três temporadas. "Eu li em algum lugar que o ator James Gandolfini [o eterno mafioso Tony em The Sopranos] fazia isso toda vez que alguém saía da série", contou a atriz em entrevista para o site Vulture.

No começo, os atores se reuniam em um restaurante famoso de Atlanta, perto de onde ocorrem as gravações. "Mas, como a série se tornou muito popular, tivemos que achar um lugar reservado, no qual a gente conhecia o dono, com dois ou três garçons confiáveis que não vazariam alguma coisa do encontro", completou Sarah.

reprodução/mgm/divulgação/amc

A atriz Melissa McBride no filme O Nevoeiro (à esq.), de 2007, e em imagem de Walking Dead

Aprovação sem teste
Ainda no especial exibido pela AMC, a diretora de elenco Sharon Bialy e a produtora Denise Huth entregaram quem foi mal nos testes e quem não precisou fazê-los para entrar em Walking Dead.

"Melissa McBride [a Carol] teve uma cena importante, crucial, no filme O Nevoeiro [2007]. E ela foi espetacular!", relatou Denise. "Ela simplesmente recebeu uma ligação nossa dizendo que o papel de Carol era dela."

Por outro lado, Norman Reedus foi reprovado de cara. "Lembro que ele disse bem assim ao se apresentar para nós: Eu sou péssimo nisso, nunca consegui um trabalho depois de fazer um teste. Eu sou horrível'", contou Sharon.

A diretora continou. "Assim que acabou o teste, anotei imediatamente: 'Ele não está pronto para esse papel, mas é fascinante e temos de encontrar alguma coisa para ele'".

Felizmente, os produtores concordaram com a sugestão. Foi assim que surgiu Daryl, personagem que não existe na história em quadrinhos homônima na qual a série se baseia.

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