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DEFENDING JACOB

Capitão América do cinema, Chris Evans perde os poderes em nova série da Apple

Imagens: Divulgação/Apple

Com sua barba impecavelmente bem feita, Chris Evans entra em um tribunal na série Defending Jacob

O ator Chris Evans em cena da minissérie Defending Jacob, drama que faz parte do streaming da Apple

JOÃO DA PAZ

Publicado em 2/5/2020 - 5h10

Após nove anos na pele do Capitão América nos filmes da Marvel, Chris Evans volta à TV. Ele deixa de lado o escudo e o uniforme para vestir o terno alinhado do badalado promotor público, na minissérie Defending Jacob, disponível no streaming da Apple, o Apple TV+. O ator mantém a pinta de galã do cinema, mas vive um homem sem superpoderes.

Evans escolheu bem o seu primeiro grande trabalho para tentar, aos poucos, descolar a sua imagem do herói vingador. É o seu retorno à TV como protagonista, duas décadas depois de Opposite Sex (2000), comédia da rede Fox que marcou o início de sua carreira --na qual contracenou com Milo Ventimiglia, de This Is Us.

O personagem de Evans em Defending Jacob é o procurador Andy Barber, um homem de família morador de Newton, cidade suburbana do Estado de Massachusetts. Tem o que pode ser chamado de vida boa, com um emprego estável, uma bela casa, um único filho sossegado e uma mulher leal ao seu lado.

Claro que uma trama focada nesse cenário típico de comercial de margarina não iria atrair ninguém para assistir. É preciso um conflito, alguma confusão para tornar a história intrigante e o drama dá essa virada sem fazer cerimônias.

Em um parque, um menino morre esfaqueado. Ele estudava na mesma escola de Jacob (Jaeden Martell), filho de Andy. O advogado, assim como a sua mulher, Laurie (Michelle Dockery, ex-Downton Abbey), fica preocupado com a segurança do filho. Mas logo esse receio ganha outros contornos.

Michelle Dockery, Jaeden Martell e Chris Evans como uma família feliz em Defending Jacob

Andy é escalado para liderar as investigações desse caso, ofuscando o seu rival, Neal Logiudice (Pablo Schreiber, ex-Orange Is the New Black). Pesa a favor do protagonista uma experiência de mais de 22 anos na procuradoria da cidade. Mesmo sendo o bambambã, ele é pressionado para trazer resultados rápidos, pois a chefia e a comunidade anseiam por justiça.

Mal sabia Andy que seu filho tem uma ligação com o assassinato além de uma simples amizade com o menino morto. Uma sequência de eventos colocam Jacob como um dos suspeitos do crime, o que acaba afastando o promotor do seu posto. Ele não só perde um trabalho importante, mas fica de mãos atadas em uma investigação que pode resultar na prisão do filho.

Sem amigos e com uma mulher fragilizada, Andy analisa meios para tentar proteger Jacob. Afinal, de que vale tanto conhecimento jurídico se for incapaz de salvar o próprio filho? Nesse ponto, a minissérie apresenta soluções inquietantes, ao deixar no ar se Jacob é verdadeiramente inocente ou culpado.

Tem pistas aqui e ali. Jacob é fã de games violentos, esses de tiro em primeira pessoa, e tem uma personalidade bem quieta. Andy é irredutível e defende Jacob invariavelmente. Já Laurie relembra o passado do filho, cheio de momentos explosivos, de raiva, que a faz questionar sua inocência.

E nessa Defending Jacob, que é baseada em um livro homônimo escrito por William Landay, segue sua toada, com o telespectador na pele de um jurado, observando as dicas para bater o martelo e decretar qual deve ser o destino do garoto Jacob. O drama foi lançado no último dia 24, com três episódios de uma vez. A cada sexta entra um capítulo inédito no streaming Apple TV+, até completar oito.

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