Arlete Salles revela retorno triunfal de Santa em Além da Ilusão; saiba como

Para desespero de Constantino (Paulo Betti), Santa (Arlete Salles) voltará a fazer farra em Além da Ilusão. A ricaça perdeu o romance fogoso com Enrico (Marcos Veras), mas chegará a Campos dos Goytacazes triunfante depois de uma viagem. Ela estará de namorado novo na novela das seis da Globo. 

A intérprete deixou escapar o spoiler durante sua participação no Encontro desta quinta-feira (28). A intenção era exaltar a ousadia da mãe de Julinha (Alexandra Richter), que pisa no machismo da década de 1940 e quer mais é se divertir.

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"Ela é viúva de, provavelmente, um casamento opressor. A personagem diz que foi muito fiel e cuidadosa, e agora quer se divertir. Tinha a opressão, o namoro é escondido e tal, mas é uma mulher forte, brava, e tem também a grande dependência humana, que é a financeira", afirmou a artista. Na trama, a personagem torra o dinheiro do marido morto para satisfazer seus desejos.

Apesar de elogiar Marcos Veras, o parceiro de cena mais louvado foi o papagaio Lindinho. Afinal, o animal foi uma estrela no folhetim de Alessandra Poggi. Além de entregar o amante interesseiro para a mulher, ele atormentava a vida do genro dela, Constantino.

"Lindinho é muito bonitinho. Ele é novinho, só queria brincar com meu brinco, meu colar. Então, eu botava ele no braço para poder contracenar. É uma pena que ele não volta para o meu segundo turno", afirmou a atriz. 

Durante a conversa com Fátima Bernardes, Arlete também relembrou personagens marcantes de sua carreira. Questionada pelo tom cômico dos papéis, a atriz entregou uma "deformação profissional".

"Quando eu vejo, já estou lá, às voltas da comédia. Aliás, sempre que me convidam, o comentário é: 'Vamos nos divertir um pouco? Você quer se divertir, vamos divertir as pessoas?'", disse, aos risos.

Dos papéis mencionados no programa, como Laura, de Selva de Pedra (1972), e Carmosina, de Tieta (1979), o mais comentado foi a ardente Copélia, de Toma Lá Dá Cá (2007-2009).

Miguel [Falabella, diretor do humorístico] usou tons fortes para falar da sexualidade de pessoas de idade. Ele trouxe alívio com esse personagem. Era comum encontrar pessoas na rua dizendo: 'Ah, minha avó é assim, igual a Copélia'. Mas já com um sorriso, com tolerância. Não em um tom de crítica.

A segunda fase do folhetim de Alessandra Poggi se passa nos anos 1940 em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Confira também os resumos das novela das seis da Globo que o Notícias da TV publica diariamente.

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