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MANSÃO EM ITU

Presidente da CNN entra em briga milionária contra ex-enteada de Brunet

DIVULGAÇÃO/CNN BRASIL e REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Renata Afonso com um terno e camiseta brancos, em um cenário amarelo, vermelho e laranja; Liz Parisotto sentada em um assento de avião, sorrindo com uma blusa amarrada nos ombros

Renata Afonso e Liz Parisotto; CEO da CNN Brasil vendeu mansão à ex-enteada de Luiza Brunet

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 15/7/2021 - 6h50
Atualizado em 15/7/2021 - 10h32

Renata Afonso, presidente da CNN Brasil, e Liz Parisotto, filha do empresário Lírio Parisotto, travam uma disputa milionária na Justiça por conta da negociação de compra e venda de uma mansão em um condomínio de luxo na cidade de Itu, interior de São Paulo.

A CEO da CNN Brasil vendeu sua propriedade à psicóloga pelo valor de R$ 22 milhões em setembro de 2020. A negociação foi considerada muito rápida para os padrões do mercado de luxo, e a ex-enteada de Luiza Brunet se instalou na propriedade logo no mês seguinte, em outubro.

No dia da assinatura do contrato de compra e venda, Liz pagou a Renata a quantia de R$ 2,2 milhões. Depois de 30 dias, mais R$ 11 milhões. O restante da dívida foi parcelada em 12 prestações de R$ 733.333,34, das quais três já foram pagas. Com isso, a jornalista recebeu até o momento R$ 15,4 milhões.

O relacionamento entre as duas partes foi bastante amigável até a chegada da data da assinatura da escritura, marcada para 14 de janeiro deste ano, quando a propriedade de fato seria integralmente transferida para o nome da herdeira de Parisotto.

O problema é que Liz ficou incomunicável durante dias. Os advogados de Renata tentaram contatos por telefonemas e e-mails e foram informados de que a psicóloga estava viajando. A jornalista tentou contato por WhatsApp com a cliente, e o tom amigável começou a azedar.

Liz disse que não assinaria o documento devido a uma série de problemas estruturais que veio a descobrir depois dos primeiros meses vivendo na nova mansão.

Os advogados de Renata Afonso então impuseram uma nova data, 27 de janeiro, para que a escritura do imóvel fosse assinada, alegando que os problemas apresentados por Liz não se tratavam de questões estruturais, mas de manutenções que não afetavam o uso regular do local, e, por isso, não inviabilizariam a assinatura do documento. A confusão começou aqui.

REPRODUÇÃO

Mansão que Renata vendeu a Liz

Desacordos

Liz alegou que a casa apresentava uma série de irregularidades que não haviam sido percebidas em sua visita ao imóvel, antes de formalizar a compra. Ela enviou mensagens por WhatsApp a Renata, que sempre se mostrou bastante disposta a ajudá-la na manutenção, acionando os engenheiros responsáveis, já que o imóvel ainda estava dentro do prazo de garantia fornecido pela construtora.

Mas a psicóloga passou a demonstrar irritação nas trocas de mensagens e encerrou a comunicação pelo aplicativo. Deixou tudo nas mãos de seus advogados.

Renata foi a primeira a acionar a Justiça, alegando que a cliente estava descumprindo as regras do contrato ao se recusar a assinar a escritura. Liz, por sua vez, também acionou a ex-proprietária da mansão, alegando que sua nova residência estava repleta de problemas estruturais e que a negociação havia sido um ato de má-fé.

O agravante para Renata foi quando Liz parou de pagar as parcelas. Ao recorrer à Justiça, em 4 de fevereiro, ela pediu uma indenização de R$ 515 mil pelos atrasos nos pagamentos e também pela enrolação na assinatura da escritura do imóvel. A psicóloga prontamente respondeu à ação, apontando as falhas estruturais da casa.

A juíza Andrea Leme Luchini, da 1ª Vara Civel do Foro de Itu, entendeu as alegações de Renata e concordou que houve resistência por parte de Liz na assinatura do documento final da transação, mas não lhe deu uma posição favorável, pois entendeu que os apontamentos da ré eram válidos, e propôs uma audiência de conciliação entre as duas.

Idas e vindas

Renata e Liz não chegaram a um acordo até o momento, e as nove prestações faltantes seguem suspensas. A filha de Lírio Parisotto pede um abatimento no valor do imóvel, alegando que a qualidade não correspondia à descrição da propriedade no ato da venda, e uma indenização de R$ 220 mil por danos morais e gastos com hospedagens nos dias em que alega ter sido impossibilitada de ficar na mansão por conta dos problemas estruturais.

Para sustentar sua tese, ela contratou duas empresas para realizarem perícias no imóvel, e os relatórios de reparos são extensos. Uma delas entregou um arquivo de quase 80 páginas, listando desde pequenas infiltrações até a necessidade de reparos nas lajes da mansão.

A CEO da CNN Brasil pediu na Justiça a designação de um profissional imparcial para a avaliação da propriedade. Ele realizou a vistoria em 1º de junho e até o momento não apresentou em juízo os laudos de suas análises.

Enquanto isso, Renata segue com o prejuízo de quase R$ 6,6 milhões, já que sua cliente interrompeu os pagamentos das prestações. 

Procurados, os advogados de Liz Parisotto não quiseram comentar sobre a briga judicial. E os representantes de Renata não responderam até a publicação deste texto.


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