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Série do AfroReggae, Paixão Bandida mostra homens que amam detentas

Carlos Fofinho/AfroReggae

O zelador Marcos Antônio Pastore e a namorada, Luciana, que cumpre pena na penitenciária do Butantã - Carlos Fofinho/AfroReggae

O zelador Marcos Antônio Pastore e a namorada, Luciana, que cumpre pena na penitenciária do Butantã

DANIEL CASTRO

Publicado em 30/4/2014 - 13h43

Numa visita à irmã na penitenciária de Franco da Rocha (Grande São Paulo), Marcos Antônio Pastore, 37 anos, conheceu Luciana, 34. Foi amor à primeira vista, e custou caro. Marcos perdeu o emprego em um cartório quando descobriram que ele namorava uma presidiária. Hoje vive de bicos como zelador, e 80% do que ganha ele gasta com Luciana.

Todo sábado, Marcos repete a cena. Prepara uma comida especial, às vezes uma feijoada, e a embala caprichosamente em marmitas. Atravessa a cidade até a penitenciária feminina do Butantã, onde Luciana atualmente cumpre pena por tráfico de drogas. Marcos só tem olhos para Luciana, cujo nome tatuou em um braço. Até os filhos ele deixou um pouco de lado.

"Quando eu vi a Luciana saindo da cela e sentando na quadra da prisão, eu tive certeza de que era ela que eu queria pra minha vida toda", conta Marcos, sobre o primeiro encontro.

A história de Marcos abre a segunda temporada de Paixão Bandida, série produzida pela ONG AfroReggae e que o canal pago GNT exibe a partir desta quarta (30), às 21h.

Em quatro episódios, a série de documentários traz uma delicadeza surpreendente para o universo que retrata. Fala de amor. Não mostra celas, grades nem ambientes severos. O três episódios seguintes retraram homens que criam os filhos em suas casas e cuidam das mulheres presas. São homens fieis e leais às suas companheiras.

Na primeira temporada, Paixão Bandida mostrou mulheres que amam homens condenados pela Justiça. Agora os papéis se invertem. Segundo o produtor Emerson Ferreira, um ex-presidiário, responsável pelos personagens que compõem a nova leva de documentários, somente 10% das mulheres presas recebem visitas de homens, proporção inversa à de mulheres que visitam homens.

Essa estatística terá uma baixa no final do ano. Luciana, que está grávida, vai ganhar a liberdade.

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