Crise
Reprodução/Record
O personagem Morte e Anão Marquinhos durante gravação em frente aos Estúdios Globo
DANIEL CASTRO
Publicado em 27/10/2016 - 15h05
Para economizar com passagens aéreas, a Record está obrigando funcionários, jornalistas e artistas menos graduados a viajarem de carro para o Rio de Janeiro, Curitiba e cidades do interior de São Paulo e sul de Minas Gerais que têm aeroporto. A medida tem deixado profissionais revoltados. Muitos consideram a economia "burra", porque a viagem rodoviária toma um tempo em que poderiam estar produzindo.
Nesta semana, por exemplo, o ator que interpreta o personagem Morte e Anão Marquinhos, do Domingo Show, tiveram que ir ao Rio em um carro da locadora que serve a emissora. Eles foram cobrir o Prêmio Multishow, na terça-feira (25). Levaram pouco mais de cinco horas na ida. A volta, no entanto, consumiu nove horas, porque o carro que os trouxe não podia entrar em São Paulo entre 7h e 10h, devido ao rodízio municipal de veículos.
Para economizar com hotel, o motorista que levou a dupla ao Rio voltou para São Paulo no mesmo dia. Eles usaram um outro carro para retornar. A equipe técnica que os acompanhou no evento do Multishow era do Rio.
Em julho, a Record já tinha surpreendido seus funcionários com o corte de passagens aéreas. Cerca de 200 profissionais foram deslocados de ônibus de São Paulo para o Rio, para cobrir os Jogos Olímpicos.
Na ocasião, somente os apresentadores de telejornais, repórteres que aparecem no vídeo, comentaristas e narradores viajaram de avião. Com os demais profissionais, a emissora lotou cinco ônibus fretados. Foram os casos de jornalistas, editores e cinegrafistas e profissionais de apoio, como camareiras, figurinistas, cenógrafos e pessoal da área técnica-operacional.
Procurada, a Record informou que não vai comentar o assunto.
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