Programação da Band tende a ficar mais masculina em ano de Copa

Faltando pouco menos de oito meses para a Copa do Mundo no Brasil, a direção da Band discute mudanças em sua programação e no seu público-alvo. A tendência para 2014 é a emissora direcionar a atenção para o telespectador masculino de 25 a 49 anos.

Uma ala da Band defende a diminuição da programação infantil, o aumento do espaço para telejornais e a extinção do único programa de culinária, o Dia Dia, apresentado por Daniel Bork, cunhado do presidente da emissora, Johnny Saad.

ADRIANA ARAÚJO

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O maior defensor dessas mudanças é o argentino Diego Guebel, diretor-geral de conteúdo da Band. Mas o martelo ainda não foi batido.

Os opositores das mudanças dizem que a estratégia pode até dar certo antes da Copa do Mundo, que será realizada em junho, mas duvidam de sua depois do torneio de seleções da Fifa.

O Notícias da TV tentou ouvir Diego Guebel, mas ele não atendeu à reportagem até a conclusão deste texto.

O investimento em um público mais mais masculino remete à Bandeirantes dos anos 1990, quando a emissora se intitulava "o canal do esporte" pelo grande volume de transmissões de futebol e eventos esportivos.

Além disso, programas como o H, de Luciano Huck, e O+, de Otaviano Costa, que traziam personagens femininos sensuais como a Tiazinha e Feiticeira, tinham um forte apelo na audiência masculina.

O investimento em jornalismo já começou. A emissora, em breve, terá um jornal matinal de duas horas ocupando o espaço hoje tomado atualmente pelo Primeiro Jornal (6h50 às 8h) e do Dia Dia (8h/9h10). O jornal terá uma hora de conteúdo nacional e outra, de conteúdo local. Patrícia Maldonado é a favorita para apresentá-lo.