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Pablo Marçal se irrita com pergunta de jornalista da CNN e causa climão ao vivo

REPRODUÇÃO/CNN BRASIL

Montagem de fotos de Pablo Marçal e Clarissa Oliveira

Pablo Marçal trocou farpas com Clarissa Oliveira, da CNN, na tarde desta segunda-feira (26)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 26/8/2024 - 17h46

O influenciador Pablo Marçal (PRTB) trocou farpas com a jornalista Clarissa Oliveira, da CNN Brasil, durante uma entrevista nesta segunda (26). Candidato à Prefeitura de São Paulo, ele se irritou ao ser questionado sobre uma condenação que sofreu após ter sido acusado de aplicar golpes bancários . 

Durante a transmissão ao vivo, a apresentadora trouxe o assunto à tona e mencionou um discurso que costuma ser usado por ele em relação ao episódio, que teve início em 2005.

"Você tem dito que essa condenação só existiu porque o senhor não tinha condições de arcar com um advogado, mas, na verdade, a gente sabe que a condenação prescreveu. O senhor deveria ter cumprido pena de prisão em regime semiaberto", afirmou Clarissa. 

"Não deveria! Ela não é transitada em julgado. Você precisava estudar um pouquinho o Direito. Quando você usa a palavra 'dever', você tem que pegar aquilo que a lei força. Desculpa te responder desse jeito, você está errada!", rebateu o ex-coach.

"Eu estou sendo respeitosa com o senhor, então… Dá para fazer isso de outras formas", respondeu a jornalista. "Você usou a palavra 'dever', quando fala em dever você tem que estar amparada e você está desamparada no que você está falando, mas eu vou te explicar para você entender um pouco do mundo jurídico", disparou Marçal. 

Muriel Porfiro, então, interrompeu a fala de Marçal e pediu que colaborasse com a entrevista de forma respeitosa. "Candidato, só peço respeito para a gente continuar", exigiu.

"Qual é a falta de respeito? De onde você tirou o negócio do dever?", insistiu ele, direcionando a pergunta à jornalista Clarissa. "O senhor não teve uma condenação em seu nome?", rebateu ela. 

"Teve, foi prescrita, ela não transitou em julgado, teve um defensor público…", respondeu ele. "E se tivesse avançado e tivesse sido confirmado pelas instâncias jurídicas, o senhor deveria ter sido preso… O senhor foi condenado, diante desse fato, o senhor acredita que não há motivo…", seguiu Clarissa. 

Irritado por não conseguir finalizar, Pablo Marçal cortou a fala da jornalista e pediu espaço para continuar com a fala. "Eu estava terminando, eu posso terminar de responder? Eu vou terminar a resposta primeiro porque eu sou o entrevistado".

"Ano que vem faz 20 anos desse fato, teve advogado, eu não dei conta de pagar, eu consertava computadores... Esse cara era pastor da minha igreja, fiz algumas coisas que ele pediu, tomei um processo de 13 anos… Está aqui minha carteira de trabalho, no mesmo ano fui registrado na Brasil Telecom. Eu fiquei quase oito anos nesse empresa, você vê que eu nunca me curvei para bandido".

"Eu não tinha R$ 2 mil para pagar o advogado. Agora, 20 anos se passaram, e vocês vão ficar repetindo isso. Eu entendo, eu vou explicar toda vez, só que eu não deveria isso. O processo não foi transitado, eu simplesmente larguei isso", acrescentou ele. 

"Só para a gente deixar claro, a gente pode continuar a conversa, mas eu peço um pouquinho de respeito", pediu Muriel. "Aponte o que foi falta de respeito da minha parte... Isso é liberdade de expressão... Só aponta, fale o que foi", insistiu o candidato, antes de outro jornalista pedir a palavra. 

Confira um trecho do vídeo aqui


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