MMA é coisa de menina?
Divulgação
Luta de Jungle Fight, campeonato brasileiro de MMA que é mais visto por mulheres
DANIEL CASTRO
Publicado em 22/9/2013 - 18h38
Atualizado em 23/9/2013 - 9h32
A cantora Sandy não está sozinha quando se revela telespectadora assídua de lutas de MMA (mixed martial arts, artes marciais mistas).
Um estudo da audiência das lutas da Jungle Fight, competição brasileira de MMA, mostra que seis a cada dez telespectadores são mulheres. As transmissões da Jungle Fight são feitas pelos canais Sportv 2 e pelo Premiere Combate. As lutas são semelhantes às do UFC, mas sem cotoveladas.
"Sempre tive a visão de que as mulheres são mais guerreiras do que os homens", justifica Wallid Ismail, presidente da Jungle Fight, competição criada há dez anos no Amazonas, quase toda realizada no Brasil, mas com lutadores estrangeiros e transmissões para os EUA, México e China. "Por isso, fui o primeiro a promover lutas entre mulheres".
Segundo Ismail, as transmissões de Jungle Fight pelo Sportv 2 costumam atingir a liderança da audiência entre os canais esportivos. Foi o que ocorreu no último dia 14, com a Jungle Fight 58. A transmissão alcançou 975 mil pessoas, e 60% delas eram do sexo feminino.
Chama a atenção também no perfil da audiência das lutas a presença de crianças: 12% têm de 4 a 11 anos. A maioria, contudo, tem de 18 a 50 anos. As classes A e B, com 66% de participação, dominam.
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