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SÃO SILVESTRE

Kovalick supera lesão, Covid e pneumonia para cumprir promessa: 'Assustador'

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Roberto Kovalick em entrevista a Tati Machado e Valéria Almeida no Encontro

Roberto Kovalick no Encontro; jornalista detalhou caminho tortuoso até a São Silvestre

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 1/1/2024 - 11h00

Quem viu Roberto Kovalick correr a São Silvestre no domingo (31) pode nem imaginar o caminho tortuoso que o jornalista enfrentou para completar a prova. Em entrevista ao Encontro nesta segunda (1º), o âncora da Globo relembrou as lesões das quais se recuperou e até a forte pneumonia que teve. "O treinador ficou apavorado", revelou.

Desde fevereiro de 2023, Kovalick documentou na série Correndo com Hora 1 sua preparação para a São Silvestre. O jornalista topou o desafio, mesmo não tendo background atlético, e compartilhou com o público do jornal matinal todos os passos para cumprir a promessa.

No meio da trajetória, porém, ele enfrentou percalços complicados. "A gente também sabe que você teve momentos muito difíceis. Você teve Covid, teve pneumonia, teve um estiramento muscular", relembrou a apresentadora Valéria Almeida, que substitui Patrícia Poeta nas férias ao lado de Tati Machado.

"Eu tive uma lesão aqui na perna. O treinador ficou apavorado quando tive essa lesão. E a corrida me fez descobrir, o que foi muito bom, porque eu fiz um monte de exame e coisas que eu não fazia, que eu tive um problema no nervo ciático. Estava no começo, resolvi com alongamento. Imagina se eu deixo para resolver isso se eu estivesse, sei lá, [pior]?", contou ele.

Valéria ainda pontuou que, para se dedicar à corrida, é necessário pensar no corpo humano como um conjunto --não somente a parte física. "Internamente, seu pulmão estava ali, comprometido. Como é que foi isso para você?", questionou ela.

"Foram momentos assustadores. A Covid foi um mês antes da São Silvestre. Mas a pneumonia foi em junho. A Covid passou rápido, porque eu tomei todas as vacinas. É ruim? É ruim. Mas a pneumonia eu tive em junho, numa época em que todo mundo estava tendo pneumonia aqui em São Paulo, foi uma onda. Essa foi bem preocupante", acrescentou.

Kovalick comentou que os efeitos das doenças foram nítidos em seu condicionamento físico. "Quando a gente volta a treinar, parece que você está com meio pulmão. Mas foi legal. Com o tempo fui recuperando. Dá um certo temor, ainda mais pela responsabilidade que a gente tinha", comentou ele.

O que mais deixou o jornalista feliz foi que muitos corredores o abordaram no trajeto para falar que se inspiraram nele para vivenciar a experiência da São Silvestre. "Na prova, ontem, muita gente chegava para mim --eu nunca tinha corrido 15km na vida--, e diziam assim: 'Kovalick, que legal esse projeto Correndo com o Hora 1, eu só estou aqui por causa do projeto'. E a responsabilidade nos ombros? Meu Deus do céu, que responsabilidade!"

Cumprir a promessa, porém, foi extremamente satisfatório. "Quando eu cruzei a linha de chegada, deu uma emoção", analisou. "Eu aprendi muita coisa com a corrida, as coisas foram fazendo sentido na minha cabeça. Eu me dei conta que, para a gente alcançar e crescer na vida, a gente precisa estabelecer um objetivo, o mais palpável possível", explicou.


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