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LIMINAR NEGADA

Jovem Pan processa dono de ex-afiliada por apoiar golpe em nome da emissora

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

Milton de Oliveira Júnior no programa Manhã, na rádio Pop FM

Milton de Oliveira Júnior: dono de ex-afiliada da Jovem Pan é investigado pela Polícia Federal

IVES FERRO e LI LACERDA

ives@noticiasdatv.com

Publicado em 5/7/2023 - 13h48

A Jovem Pan processou Milton de Oliveira Júnior, dono de uma rádio em Itapetininga, no interior de São Paulo, que era afiliada da emissora até abril. O contrato foi rescindido porque Júnior assumiu que financiou as depredações que aconteceram em janeiro em Brasília, em um ato golpista de pessoas que não concordaram com o resultado das eleições presidenciais do ano passado.

Notícias da TV apurou que a Jovem Pan entrou com uma liminar para impedir que o dono da ex-afiliada continuasse apresentando seu programa, intitulado Manhã, que antes era chamado de Manhã da Pan. O pedido, no entanto, foi negado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.

A Jovem Pan alegou que houve apropriação do formato da atração, o que teria causado confusão entre os ouvintes. Júnior também é acusado de se "aproveitar da audiência da Jovem Pan".

A decisão de 16 de junho diz que o réu já cumpriu com as obrigações contratuais de retirar a logomarca da Jovem Pan de microfones e do título do programa, e também que a audiência fidelizada pela programação não tem mais ligações com a ex-afliada, o que lhe dá o poder de exploração deste público.

Já a defesa da emissora alegou que a rádio do interior "não zelou pelo bom nome, conceito e imagem da marca Jovem Pan e do logotipo JP". A emissora pediu medida de urgência para o cumprimento da multa contratual de R$ 150 mil e mais R$ 10 mil diários pelo uso indevido do "padrão e formato artístico da Jovem Pan". Cabe recurso.

Polícia Federal investiga dono de ex-afiliada

A Polícia Federal investigou os endereços do dono da Pop FM, Milton de Oliveira Júnior, em um mandado em 27 de junho. O celular dele está entre os objetos apreendidos pela PF. As buscas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal na 13ª fase da Operação Lesa Pátria, que visa identificar pessoas que financiaram as vandalizações em Brasília.

A Jovem Pan divulgou uma nota à reportagem e reafirmou que a parceria com Júnior já havia acabado há alguns meses:

"A Jovem Pan esclarece que o empresário Milton Oliveira não faz mais parte do grupo de afiliados da Rede Jovem Pan, desde 20 de abril deste ano.

O contrato com a DPV Limitada, empresa que administrava a Jovem Pan Itapetininga, foi rompido de imediato, por iniciativa do Grupo Jovem Pan, logo após a fala do radialista que usou o espaço da programação local da afiliada para manifestar apoio aos atos criminosos de oito de janeiro e para declarar ter apoiado financeiramente os protestos que levaram à depredação em Brasília.

O Grupo Jovem Pan reforça a posição em defesa da democracia e do Estado de Direito, razão pela qual se viu obrigado a adotar medidas legais contra o empresário Milton Oliveira com o objetivo de preservar a credibilidade de uma empresa que tem 80 anos de história na radiodifusão".

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