Pânico, 10 anos
Divulgação
Emílio Surita e Sabrina Sato em edição do Pânico na Rede TV; programa completa dez anos
DANIEL CASTRO
Publicado em 27/9/2013 - 20h11
Atualizado em 28/9/2013 - 12h19
Com um patrocínio de apenas três meses, entrava no ar em 28 de setembro de 2003 o Pânico na TV, versão televisiva de um programa que fazia sucesso na Jovem Pan. O Pânico tinha de acontecer até dezembro, apesar das condições toscas. E aconteceu.
Inicialmente saudado como a grande novidade da TV, por desglamourizar as celebridades, o Pânico se tornou um estrovo também para as autoridades. Foi caçado em pleno ar.
"Vieram com ONGs e falaram que iam tirar o programa do ar. Falaram que não podia ter anão, loira, mulher, não pode isso, não pode aquilo. Eu falei: “Se a gente assinar isso aqui, o nosso programa acaba”, lembra Emílio Surita, sobre o momento que julga ser o mais difícil dessa improvável jornada de dez anos, em entrevista exclusiva ao Notícias da TV. “Sempre ouvi essa história: ‘Ah, isso aí não vai durar, isso aí é uma moda'."
Driblando as adversidades com criatividade, o Pânico "sobreviveu", mudou de emissora (foi da Rede TV! para a Band em 2012), caiu em uma pegadinha de um fabricante de cerveja, virou referência. “Não pensamos em criar um modelo novo, foi pela dificuldade. Hoje em dia, o Pânico tem uma importância para os novos humoristas”.
Uma nova geração de humoristas que, para Emílio, é a melhor de todos os tempos. Até porque tem de enfrentar um inimigo poderoso, a polícia do politicamente correto.
"Hoje você faz piada com advogado [do lado]. Qualquer programa de humor não tem muita brecha depois dessa cruzada moral que apareceu aí. Tem que ter mais cuidado, porque todo mundo está patrulhando os humoristas. O humor está mais bundão hoje em dia. Mas isso é geral, não é só no Pânico", afirma.
Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.
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