Humor
Reprodução/Band
Emílio Surita, apresentador do Pânico: programa anárquico pode migrar para a Record
DANIEL CASTRO
Publicado em 7/11/2017 - 6h18
Você conseguiria imaginar um programa como o Pânico em uma emissora do bispo Edir Macedo? Pois esse acontecimento inusitado deixou de ser tão improvável nos últimos dias. A Record e a rádio Jovem Pan, dona do formato do Pânico, estão negociando um acordo que pode garantir a sobrevivência do humorístico por pelo menos mais um ano. A atração deixará de ser veiculada pela Band no final do ano.
Vice-presidente comercial da Record, Walter Zagari almoçou com Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono da Jovem Pan, há duas semanas. O que parecia apenas uma sondagem, no entanto, foi levado a sério. A Record está fazendo estudos de viabilidade de grade e comercial para ter o programa de humor em 2018.
Na emissora, se especula que o Pânico poderia ocupar as noites de sextas-feiras, no lugar do Legendários, ou continuar aos domingos, com um rearranjo de grade. Há duas possibilidades em análise: contratar os humoristas individualmente ou indiretamente, por meio da Jovem Pan.
Pouca gente na Record, no entanto, acredita que a negociação vingará. Argumentam que não há espaço na emissora para um programa que dá "close" em bumbum de panicat. Para se tornar viável na Record, o Pânico teria de ser um outro programa.
Negociação com a Band
Advogados da Jovem Pan e da Band ainda negociam uma rescisão contratual amigável. O atual contrato vale por mais uma temporada, e a emissora de rádio exige o pagamento de uma multa de R$ 10 milhões.
A Band decidiu encerrar a parceria com o Pânico, iniciada em 2012, porque considera o programa caro demais. A atração perdeu 35% de seus anunciantes neste ano e deverá encerrar 2017 com um rombo de R$ 15 milhões. A Band já estuda um novo formato de humorístico para as noites de domingo.
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