MULTA DA RECORD
REPRODUÇÃO/BAND
José Luiz Datena no Brasil Urgente desta quinta (10); ele desabafou sobre multa contratual
José Luiz Datena abriu o jogo sobre a multa de R$ 60 milhões que pagou de multa ao pedir demissão da Record. O jornalista disse que preferiu perder a quantia ao perceber que havia errado em aceitar a proposta da rede de Edir Macedo. Ele ficou pouco mais de 40 dias na emissora em 2011. "Não ligo muito para dinheiro", disparou.
O apresentador abordou o assunto durante uma conversa com Cátia Fonseca no início do Brasil Urgente desta quinta (10). "Eu assinei um papel que não devia, sabendo que iria me ferrar. Eu fui para outra emissora de TV sem imaginar que ia sair depois de um mês", contou.
"Eu tinha certeza que ia ficar [na Record] por quatro anos, mas eu preferi voltar porque vi que estava errado. Se eu ficasse lá, eu ia perder apenas os R$ 5 milhões da multa da Band. Em vez disso, eu perdi R$ 60 milhões", acrescentou.
Datena, inclusive, se considera um especialista em perder dinheiro. "Eu sou perito em perder grana, tanto que administrava todo meu dinheiro. A gerente do banco me chamava todo dia, aí não passava nada, porque de bobo eu só tenho a cara. Mas um dia eu me enchi. E aí é que entra gente esperta. E dá balão. Não deram um de R$ 17 milhões no Milton Neves?", indagou.
Segundo o comunicador, ele já não tem mais paciência para lidar com administração do próprio patrimônio. "Eu sempre fui assim, mas cansei de ficar toda hora contando níquel. Eu nunca fui de me preocupar com grana. Não estou mal de vida, posso parar de trabalhar hoje. Teria uma vida tranquila, mas modesta", analisou ele.
Datena também afirmou que a dificuldade para lidar com o dinheiro é muito comum na classe artística:
A verdade é uma só: dificilmente o artista que ganha muito sabe administrar a grana. Quando o cara é bom de administrar, termina a vida milionário. A maioria não sabe usar o dinheiro, vive o dia a dia, não pensa na morte. Não sei se estão errados ou não, mas acabam duros. Por isso, é bom os filhos deles correrem atrás.
O âncora ainda reforçou que sua relação com as finanças hoje é bastante tranquila. "A melhor parte da minha vida foi quando eu não tinha grana. Eu não preciso para nada. Eu saio daqui e vou direto para casa. Viajar, eu não viajo. Distribuo para a molecada, para quem precisa. Eu vou lá e dou. O dinheiro é para isso. Eu não ligo muito", arrematou ele.
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