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NO ENCONTRO

Amiga de Ney Latorraca, Claudia Ohana segura o choro ao homenagear ator ao vivo

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Claudia Ohana em entrevista virtual ao Encontro, em cenário de sua casa, com cara de emocionada

Claudia Ohana em entrevista ao Encontro; atriz ficou emocionada ao falar sobre perda de amigo

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 26/12/2024 - 10h23

Amiga de Ney Latorraca (1944-2024) desde que contracenou com o ator em dois filmes e na novela Vamp (1991), Claudia Ohana teve que segurar o choro ao vivo na Globo. A atriz concedeu entrevista ao Encontro nesta quinta (26) para falar sobre a morte do eterno colega de TV e teatro. Ela afirmou que a parte mais triste é perder quem a aconselhava em momentos difíceis.

Com a voz embargada e olhos marejados, Claudia revelou que foi pega totalmente de surpresa. "Como eu queria estar no Rio para estar mais perto", confessou ela, que está em cartaz em São Paulo e não consegue ir para o enterro para se despedir do amigo.

Patrícia Poeta questionou a atriz sobre o legado profissional que o ator deixa, e a intérprete de Natasha Vamp afirmou que para ela, além da dor pela perda do artista, fica a dor pela perda do amigo.

"O legado todo mundo sabe do trabalho dele maravilhoso, como era um ator dedicado, como ele se arriscava, como ele não tinha medo, era parceiro, fez personagens incríveis. Ele tem todo o legado de um grande artista, sem dúvida. Agora, o que é mais triste, pra mim, é o amigo, o Ney querido, o Ney que você liga, que apoia, que brinca nas fases difíceis, nas fases boas... O Ney amigo", lamentou.

Claudia contou que falou com Latorraca pela última vez por volta do meio do ano. "Sempre que eu tinha um problema, eu sempre falava, ligava, porque ele tinha sábios conselhos. Com muito humor, de que tudo é uma grande bobagem, que às vezes a gente perde tempo com bobagem. Ele era muito alegre, muito parceiro", relembrou.

A atriz contou que tem muitas histórias com o amigo que não pode revelar, mas trouxe à tona um momento em específico que ficou marcado em seu coração que mostra a grandiosidade dele.

"Eu fiz Vamp, a gente dividiu esse grande sucesso que foi a novela, e a gente fez dois filmes juntos: A Ópera do Malandro [1985] e Bela Palomera [1988], no qual a gente fazia um casal. Aí depois fomos para o teatro, e é no teatro que você conhece realmente a outra pessoa, você fica muito amigo", explicou.

"Em Vamp - O Musical, eu tinha três números seguidos. Eu cantava, eu dançava, eu fazia estrela, pirueta, eu fazia de tudo. Aí o Ney entrava, falava: 'eu voltei', apenas, e o público ia abaixo com ele. Eu falava: 'não vale, Ney, não vale!'", brincou.

Antes que a Globo perdesse a conexão com a atriz, ela fez questão de enaltecer como o papel dele foi importante para o sucesso da novela de vampiros e demonstrou muita gratidão pela parceira com Ney Latorraca.

"Muito talento, ele transbordava talento. Ele deu o tom de comédia na novela, virou um símbolo da novela", finalizou ela.


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