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Recap S07E01

Sem blá-blá-blá, Game of Thrones prova ser o suprassumo da TV

Divulgação/HBO

Lena Headey e Nikolaj Coster-Waldau na estreia da sétima temporada de Game of Thrones - Divulgação/HBO

Lena Headey e Nikolaj Coster-Waldau na estreia da sétima temporada de Game of Thrones

JOÃO DA PAZ

Publicado em 17/7/2017 - 6h25

[Atenção: este texto contém spoilers]

O aguardado retorno de Game of Thrones não decepcionou. A estreia da sétima temporada da série, exibida no domingo (16), foi uma prova de que o drama da HBO é o melhor entretenimento da TV na atualidade. Sem enrolação ao contar a história da trama com fatos realmente importantes, o episódio Dragonstone serviu de ótima introdução para a reta final da produção.

Dragonstone é o nome dado ao lar dos Targaryens em Westeros. Abandonado após a debandada da família Baratheon de lá, o castelo recebeu sua herdeira legítima: Daeneryes Targaryen (Emilia Clarke), a Mãe dos Dragões. A fortaleza servirá como QG para a loira articular seu plano de chegar em King's Landing e tomar o Trono de Ferro para si.

Além disso, o lugar guarda um material essencial, capaz de matar os quase indestrutíveis White Walkers. Como descoberto por Sam Tarly (John Bradley), há uma montanha de vidro de dragão em Dragonstone, única arma de que se tem notícia com o poder de matar um White Walker. Eles são a grande ameaça a todos os habitantes de Westeros, caminhando desde prá lá da Muralha, trazendo consigo o inverno.

Sam rapidamente escreve um bilhete ao amigo Jon Snow (Kit Harington) para deixá-lo a par dessa notícia. Se dá aí o embrião do grande encontro esperado pelos fãs: o gelo (Snow) e o fogo (Daenerys). Game of Thrones é baseada em uma coleção de livros intitulada As Crônicas do Gelo e Fogo, de George R. R. Martin.

Aliás, vale muito a pena ficar de olho no simpático nerd ao longo dos últimos episódios do drama. Sam está em Oldtown, cercado de livros com registros de toda a história de Westeros e adjacências. Assim como neste capítulo, ele deverá sempre aparecer para dar uma pequena aula sobre o que realmente interessa na trama, destacar o motivo de determinado acontecimento.

Em outro lugar de Westeros...
De um lado, a história se encaminha para encontro amigável (e por que não familiar, uma vez que Daenerys é tia de Snow). Do outro, a determinada Arya Stark (Maisie Williams) cavalga rumo a King's Landing com o objetivo de riscar o principal nome da sua listinha de vingança: a atual rainha Cersei Lannister (Lena Headey).

Mas, para acabar o serviço após matar Walder Frey (David Bradley) no final da temporada passada, ela reúne os integrantes homens da família Frey e mata a todos por envenenamento.

A baixinha consegue a proeza colocando em prática a técnica aprendida no intensivão feito na sociedade dos Homens Sem Rosto, ao incorporar o velho Frey perante seus súditos.

O massacre sutil acontece justamente no mesmo lugar do fatídico Casamento Vermelho, festinha na qual seu irmão Robb (Richard Madden) e mãe, Catelyn Stark (Michelle Fairley), morreram.

Já Cersei, no alto de sua gigantesca petulância, acha que está com tudo agora que veste a coroa mais cobiçada dos Sete Reinos, mesmo cercada por inimigos nos quatro cantos. Porém, seu irmão gêmeo (e amante), Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau), está ao seu lado e faz o alerta de que, no máximo, ela é rainha de três reinos.

Para se fortalecer, Cersei propõe uma aliança com Euron Greyjoy (Pilou Asbaek), conhecedor de táticas de guerra em água e comandante de uma frota com mil navios. Ela precisará desse poder para se manter viva no jogo.

A próxima pequena batalha pode vir daí. Para se mostrar merecedor da confiança dos Lannisters, Euron enfrentará os próprios sobrinhos, Yara (Gemma Whelan) e Theon (Alfie Allen), aliados de Daenerys. Sua vitória no confronto, de preferência matando um dos parentes, será o cartão de visita ideal para Cersei acreditar em sua lealdade.

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