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Mônica Martelli

Nem todo macho é canalha, diz autora de Os Homens São de Marte

Fotos Divulgação

Monica Martelli em cena do filme Os Homens São de Marte... E É pra lá que Eu Vou, que virou série - Fotos Divulgação

Monica Martelli em cena do filme Os Homens São de Marte... E É pra lá que Eu Vou, que virou série

DANIEL CASTRO

Publicado em 15/8/2014 - 18h52
Atualizado em 18/8/2014 - 5h47

Peça lançada em 2007 e já vista por mais de 2 milhões de espectadores, Os Homens São de Marte... E É pra lá que Eu Vou virou franquia. Depois de se tornar a maior bilheteria nacional dos cinemas em 2014, a história da mulher que "ama sem freios" vai se transformar em série de TV. Os 13 episódios começam a ser gravados nesta segunda-feira (18), e a estreia já está marcada para 25 de setembro, no canal GNT.

A série será uma espécie de continuação do filme, mas com novos atores. Apenas a autora e protagonista, Mônica Martelli, continua. Na produção, Fernanda, sua personagem, já terá passado dos 40 anos (no filme, tinha 39) e acaba de se separar de Tom, papel que caberá a Herson Capri (no cinema, foi de Marcos Palmeira). Fernanda continua romântica e buscando o homem de sua vida. E tem mais uma meta: um filho.

"A Fernanda se joga no amor sem freios. Ela vive os amores intensamente, acha que cada homem é o amor da vida dela", resume Mônica.

A série começa com Fernanda assinando o divórcio de Tom. "No primeiro episódio, ela está muito desiludida com o amor e muda até o rumo de sua produtora, que deixa de fazer somente festas de casamento. Aí ela conhece o Cláudio [Carmo Dalla Vecchia], e pela primeira vez desperta aquele brilhozinho. Eles vão se envolver, o Cláudio vai embora e ela vive aquele luto, passa a a questionar por que a vida da gente tem de ter tanta paixão, por que não dar uma chance para alguém mais calmo, menos intenso", adianta.

Fernanda vai se envolver com outros homens, mas não no ritmo acelerado do filme, em que começa se iludindo com Du Moscovis, tem um caso com Humberto Martins e se casa com Marcos Palmeira.

Humberto Martins e Mônica Martelli no filme Os Homens São de Marte... E É pra lá que Eu Vou

Personagem autobiográfica

Mônica assume que Fernanda é um tanto autobiográfica. Filha de feminista, a atriz já foi casada duas vezes e engravidou aos 40. Diz que, durante os sete anos em que sua peça ficou em cartaz, conheceu algumas Fernandas. "Acho que as mulheres se identificam muito com esse romantismo. A gente quer ser independente, mas também quer ter um homem parceiro, quer amor, quer beijar na boca".

Fernanda se decepciona com os homens, mas sua criadora os inocenta da acusação canalhice. "A questão não é que os homens são canalhas. O problema é como nós, mulheres, enxergamos os homens. Os homens também querem o amor, têm expectativas e decepções. Os homens são românticos, mas lidam com isso de forma diferente. Estão começando a falar de relacionamento só agora", ensina.

Para a atriz, Fernanda é vítima desse "romantismo exacerbado da mulher" educada numa sociedade patriarcal. "Acho que esse romantismo exacerbado pode prejudicar em alguns momentos", diz.

Amigo gay

Na série do GNT, o melhor amigo de Fernanda será interpretado por Luís Salém, papel que nos cinemas coube a Paulo Gustavo. O personagem será bem maior do que no longa-metragem, todo centrado na protagonista. O Aníbal de Salém está casado há alguns anos e passa por crises conjugais semelhantes às dos casais heterossexuais. Natalie, sua melhor amiga, será interpretada por Júlia Rabelo, do Porta dos Fundos. Apesar de jovem, ela já tem um filho adolescente.

Mônica assina o roteiro da série. A direção ficará com Susana Garcia, sua irmã. Apesar da correria, Mônica diz que arrumará tempo para conferir a montagem na ilha de edição. "A Fernanda é uma personagem que conheço tanto que um sorriso dela faz diferença", justifica.


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