INVASÃO A PARIS
Divulgação/Urban Myth Films
Ritu Arya (Zara) e Tewfik Jallab (Vincent) são os protagonistas da série Invasão a Paris
O sucesso inesperado do filme Invasão à Casa Branca (2013) deu início à franquia Has Fallen, que lançou outros dois longas e faturou US$ 523 milhões (mais de R$ 3 bilhões, na cotação atual) apenas nas bilheterias. Assim, era questão de tempo até a saga ganhar novos braços --como a série Invasão a Paris (Paris Has Fallen), que estreia nesta sexta-feira (14) no Brasil.
A adaptação televisiva traz uma boa e uma má notícia para os fãs do original. A ruim é que nem Gerard Butler nem Morgan Freeman dão as caras na série --o escocês, no entanto, é produtor executivo da atração. A boa é que, mesmo em uma tela menor, a narrativa não deixa nada a dever nas cenas de ação, com sequências de tirar o fôlego e reviravoltas inesperadas.
"Produtor televisão é mais rápido e o orçamento é menor, então nós tivemos que nos preparar muito para conseguir fazer quase que um filme inteiro no tempo de um episódio", aponta o produtor Johnny Capps ao Notícias da TV.
"É difícil, mas nós aprendemos a controlar nosso tempo, a gastar bem o dinheiro e a fazer storyboards para planejar tudo direitinho. Queríamos fazer uma série de ação de verdade, e acho que conseguimos", continua.
Invasão a Paris gira em torno de dois agentes secretos: o francês Vincent Taleb (Tewfik Jallab) e a inglesa Zara Taylor (Ritu Arya). Eles precisam trabalhar juntos após um terrorista invadir a embaixada britânica em Paris durante uma festa, executar políticos e ameaçar a soberania dos países.
Como nenhum personagem dos longas aparece na série, Invasão a Paris funciona tanto para quem já acompanha a franquia como para aqueles que vão ser introduzidos a esse universo agitado agora.
"Isso foi uma coisa que decidimos logo de cara, que não seria preciso ver todos os filmes para entender o que está acontecendo. Porque isso limitaria o nosso apelo e o nosso público", justifica o showrunner Howard Overman.
"Acho que todo mundo vai poder assistir à série, e eu espero que gostem e, depois, voltem para ver os filmes também. São projetos que operam em um mesmo mundo, com temáticas parecidas, mas que se desenvolvem de maneiras diferentes", explica o roteirista, que tem no currículo séries como Merlin (2008-2012), Misfits (2009-2013) e Future Man (2017-2019).
A ideia de Gerard Butler e de seu sócio na produtora G-Base, Alan Siegel, é explorar a franquia Has Fallen em outros spin-offs, situados em diferentes países e utilizando talentos locais na frente e atrás das câmeras. Obviamente, o projeto maior cai por terra se Invasão a Paris fracassar. A pressão, contudo, não assusta a dupla por trás da primeira série.
"Sempre existe uma cobrança interna, porque você quer que as pessoas se divirtam com o seu trabalho e que elas gostem dele. Mas o máximo que você pode fazer é dar o seu melhor e torcer para que seja suficiente, não dá para se colocar em uma situação de tanta pressão", minimiza Overman.
"É, você foca na história e na melhor maneira de contá-la, e tenta não ser soterrado pela expectativa nem pela grandeza herdada dos filmes. Acho que você precisa ser fiel ao que você queria fazer desde o início e seguir essa visão até o fim", completa Capps.
A primeira temporada de Invasão a Paris conta com oito episódios e entra nesta sexta-feira (14) no catálogo da plataforma Universal+. Confira o trailer:
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