Crise do coronavírus faz Emmy mexer na premiação deste ano; saiba o que muda

A Academia de Televisão norte-americana, organizadora do Emmy, fez uma alteração importante na premiação deste ano, especificamente na elegibilidade de uma série. A adaptação foi criada para acomodar atrações afetadas pela crise do novo coronavírus (Covid-19), que atacou em cheio os Estados Unidos e forçou a interrupção de dezenas de produções.

Para tentar uma vaga no Emmy de 2020, uma série tem de ao menos estrear até 31 de maio deste ano. Caiu a exigência de um número específico de episódios ou minutos no ar antes desse prazo. Agora, essas séries que forem lançadas perto da data limite têm até 30 de junho para cumprir com as exigências da academia.

As séries enquadradas nesse caso ganharam um mês inteiro para exibir na TV (programação linear) ou disponibilizar em algum streaming ao menos seis episódios da temporada em questão a ser inscrita.

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É um período para que as produções afetadas pela crise do coronavírus consigam mostrar ao público os episódios interrompidos por força maior, para obedecer a recomendação de isolar socialmente as pessoas e frear a propagação do vírus. Atualmente, os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de infectados pela Covid-19.

A Academia tomou outras decisões, como suspender todos os eventos (tipo campanha eleitoral) que as redes de TV, canais e plataformas de streaming fazem tradicionalmente para promover as suas respectivas atrações aos votantes do Emmy. Algumas datas relacionadas ao período de eleição dos indicados e escolha dos vencedores também foram alteradas.

Desde meados desta década, o processo de votação do Emmy é online, então isso permanece. Por enquanto, a Academia de Televisão não demonstrou indícios de que vai adiar a cerimônia de entrega das estatuetas, programada para ser realizada em 20 de setembro, em Los Angeles.