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3% de importância?

Anunciadas como reforços, globais têm participação reduzida em série da Netflix

Fotos: Pedro Saad/Netflix

Fernanda Vasconcellos (à esq.), Maria Flor e Silvio Guindane em cena da segunda temporada de 3% - Fotos: Pedro Saad/Netflix

Fernanda Vasconcellos (à esq.), Maria Flor e Silvio Guindane em cena da segunda temporada de 3%

LUCIANO GUARALDO

Publicado em 25/4/2018 - 5h22

[Atenção: este texto contém spoilers]

Anunciadas como reforços para a segunda temporada de 3%, que chega à Netflix na sexta (27), Fernanda Vasconcellos e Maria Flor têm participação reduzida na ficção científica. Servem de escada para os "veteranos" da série (atores que têm bem menos experiência na TV do que elas, mas que estão desde a primeira temporada) e aparecem em dois dos dez episódios _no primeiro, durante menos de dois minutos.

"Meu figurino para o Emmy já está pronto. Mas eu quero é o Globo de Ouro. Eu e o Wagner Moura (risos). Quero concorrer com a Elisabeth [Moss, de The Handmaid's Tale]", ironiza Maria Flor, ao falar sobre o sucesso internacional da série. Em seguida, ela muda de tom e fala sério. "Acho que vai ser legal, mas as personagens são pequenas. É uma participação, não sei se vai ter tanta repercussão", relativiza.

Apesar de pequena, a participação das atrizes é essencial para estabelecer a mitologia da série. Elas e o ator Silvio Guindane (de Vai que Cola) surgem como um trio importante para a história do Maralto, o lugar paradisíaco que vira destino dos 3% aprovados no Concurso mostrado na primeira temporada. As cenas dos três são todas em flashback, e eles sequer contracenam com os outros atores.

"Achei legal ser fechado só em nós três, porque estamos contando uma história à parte, que aconteceu antes de todo o resto. Nesse sentido, até ajudou [não atuar com o resto do elenco]", opina Maria. Fernanda concorda: "Os três personagens realmente estão descolados, à parte de tudo".

Quem acompanhou a primeira temporada de 3% sabe que o Maralto foi criado pelo Casal Fundador, um par idolatrado por todos os moradores _inclusive os que não são aprovados pelo Processo e precisam ficar no continente. Os flashbacks apontam que as histórias do casal não ocorreram bem como são contadas.

"Nós tínhamos a responsabilidade de estar contando o começo da história, de algum jeito estar inaugurando o Maralto. Para logo depois mostrar a personagem da Bianca [Comparato, a Michele da série] acordando e, aí sim, o lugar é apresentado. O Pedro Aguilera [criador de 3%] foi muito esperto de escrever assim o arco da temporada, que você só vai entender bem depois, no nono episódio", aponta Maria Flor.

Sem muito material, Fernanda buscou referências na própria vida para compor a personagem. "Eu levo muito a sério todo trabalho que faço, tenho comprometimento. Acho que os nossos três personagens também são assim. Levam a sério o projeto em que estão envolvidos. E fazem isso pensando no bem, querem o melhor para toda a humanidade. E doam a vida deles a esse projeto", compara ela. 

Maria Flor e Fernanda Vasconcellos com o elenco de 3%: juntos, só nas fotos de divulgação

O peso de ser ex-Globo
Com suas carreiras construídas em produções da Globo, elas não acham que foram chamadas para atrair o público das novelas. "Eu recebi um convite e aceitei. Foi bem simples, na verdade. Não sei se havia esse pensamento, sinceramente", diz Maria.

"Eu prefiro acreditar que [os produtores de 3%] são pessoas profissionais, que estão ali pensando em atores capacitados e interessados, e não apenas em estereótipos para qualquer outro tipo de chamariz, a não ser o trabalho em si", dispara Fernanda.

A segunda temporada de 3% também conta com o reforço de outros atores que passaram pela Globo, como Laila Garin (de Rock Story e Babilônia), Bruno Fagundes (Meu Pedacinho de Chão), Thais Lago (Sangue Bom) e Cynthia Senek (Malhação).

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