Quem é Luana em Terra e Paixão? Gerente do bar esconde identidade de 'cacho'

Luana Shine (Valéria Barcellos) é gerente do bar de Cândida (Susana Vieira) e está envolvida em um dos muitos mistérios de Terra e Paixão. Ela esconde de todos a identidade de seu "cacho", um homem de Nova Primavera com quem se envolve com frequência na novela das nove da Globo.

O público tem feito várias apostas sobre quem é o boy secreto, e a atriz Valéria Barcellos respondeu aos palpites dos seguidores nos Stories do Instagram.

Entre os personagens citados estavam: Antônio La Selva (Tony Ramos), Ademir (Charles Fricks), Ramiro (Amaury Lorenzo), Daniel (Johnny Massaro), Tadeu (Claudio Gabriel), Andrade (Ângelo Antônio) e até Odilon (Jonathan Azevedo).

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"Vocês apostam muito no óbvio. Pode ser que não seja um homem... Joguei essa intriga aí", disparou a artista. Valéria também deu uma ajudinha para os fãs: "Essa história de ter o rabo preso é uma boa dica que eu dou pra vocês. Joguei! Ótima dica!".

Todo mundo é misterioso nessa novela, inclusive a própria Luana. Mistério todo mundo tem nessa novela. É muito cedo ainda para apostar em qualquer pessoa. Tem muita coisa, passou uma semana da novela. Cada dia tem uma revelação. Presta atenção nas coisas pequenas.

"Daqui mais umas duas ou três semanas, a coisa começa a se fazer melhor. Mas todo dia tem uma pista diferente sobre o cacho da Luana", afirmou a atriz, atiçando ainda mais a curiosidade do público.

Confira os vídeos da atriz:

Quem é Valéria Barcellos?

Terra e Paixão marca a estreia de Valéria Barcellos nas novelas. A atriz trans nasceu em Santo Ângelo, cidade no interior do Rio Grande do Sul, e vibra com a oportunidade de estar no ar no horário nobre da Globo.

"Estou com 43 anos, tenho uma longa trajetória artística na música e nas artes cênicas e, agora, faço a minha primeira novela. De vez em quando, me pergunto se estou sonhando. Pensando que a expectativa de vida de uma mulher trans no Brasil é de 35 anos, e, se ela for negra, cai para 28, eu estou muito no bônus. Sou muito privilegiada", afirmou em entrevista à colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Valéria ressalta a importância da representatividade: "Quando eu era jovem, costumava ver a representação de pessoas trans na TV. Não era algo fidedigno. Muitas vezes, olhava e pensava: 'Eu não sou assim'. Agora, há esse movimento no audiovisual pela representatividade. Isso é muito significativo. Tenho recebido muitas mensagens nas redes falando sobre isso e me sinto orgulhosa".

Ela relembra que enfrentou muita dificuldade antes de conseguir realizar o sonho de virar atriz: "Foi um desafio gigantesco. Houve momentos em que não conseguia trabalho, aí passei fome, tive que ficar de favor na casa de alguém e até mesmo dormir na rua".

E essa minha história é a mesma de muitos pelo país. Parece que, no Brasil, uma pessoa trans ou uma pessoa preta precisa passar por todas essas dificuldades para ter algo. E não é isso que a gente quer. Precisamos ter oportunidades. Eu, com a minha exposição, quero ser uma facilitadora neste sentido.

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