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ESTREIA NESTA TERÇA

Nude medieval, princesa safada e casal para 'shipar': os trunfos de Deus Salve o Rei

Reprodução/TV Globo

José Fidalgo terá cenas quentes com Bruna Marquezine nos primeiros capítulos da trama - Reprodução/TV Globo

José Fidalgo terá cenas quentes com Bruna Marquezine nos primeiros capítulos da trama

MÁRCIA PEREIRA, no Rio de Janeiro

Publicado em 9/1/2018 - 5h55

Deus Salve o Rei estreia nesta terça (9) sem o humor fácil de suas antecessoras na faixa das sete. A novela terá situações engraçadas, mas nada de piadas na bandeja para o público. Bebe de várias fontes para mostrar a Idade Média pela primeira vez em uma novela da Globo, mas não é uma cópia de Game of Thrones. Com um tempero bem brasileiro, abusa da sensualidade e conectará a história de reis e princesas à atualidade.

"Começa o primeiro capítulo com a falta de água, o que pode ser associado à crise hídrica. Terá uma cena de um perfil fake e outra de um nude que vaza da rainha. A personagem da Tatá [Werneck] resolve fazer um nude mais ousado para dar uma apimentada na relação. Ela manda fazer um retrato, e o Rodolfo [Johnny Massaro] precisa mandar um retrato oficial para uns jogos. É claro que o que chega lá no meio dos reis é o nude dela", adianta o diretor artístico da novela, Fabrício Mamberti.

O autor Daniel Adjafre desenvolveu o tema a partir de uma ideia de Mamberti. Ele viu cenas de Antônio Abujamra como Ravengar em Que Rei Sou Eu? (1989) e ficou com vontade de criar algo de época que tivesse aquele frescor que a outra novela trouxe na época em que foi exibida.

Sem política
"Nosso viés passa longe da crítica política. Nada do que eu fiz teve essa intenção, mas existe uma crítica ao poder, aos reis, aos governantes. Diferentemente da sátira que tinha em Que Rei Sou Eu?, essa novela tem humor de situação", adianta o autor.

Os personagens mais engraçados da trama ficarão a cargo de Tatá Werneck (a princesa Lucrécia) e Johnny Massaro (o príncipe Rodolfo). "Rodolfo tem 80% de situações cômicas, mas tenho de administrar o humor, porque ele também tem cenas dramáticas. Tem de dosar para não perder credibilidade", explica o novelista. 

montagem/divulgação/tv Globo

Catarina (Bruna Marquezine), Amália (Marina Ruy Barbosa) e Lucrécia (Tatá Werneck)

Comparações com séries como Game of Thrones e Vikings são inevitáveis, mas os responsáveis pela trama afirmam que tudo o que se verá na novela das sete é original. No entanto, eles confirmam que beberam "água" de várias fontes, incluindo filmes que se passam na Idade Média. 

Os nomes fortes encabeçando o elenco, segundo Adjafre e Mamberti, não foram escolhas de caso pensado. Mas a trama traz duas atrizes muito populares entre os jovens, Marina Ruy Barbosa (Amália) e Bruna Marquezine (Catarina), como mocinha e antagonista, respectivamente. Além de Tatá, que tem grande alcance de público. 

Sedução à flor da pele
A musa do jogador Neymar será uma vilã cruel, mas para lá de sensual. A princesa Catarina abusa de decotes avassaladores e faz caras e bocas para seduzir e manipular quem ela deseja. Uma cena quente da jovem atriz logo irá ao ar. Trata-se de um banho de rio da princesa com seu amante, Constantino (José Fidalgo). 

Na trama, Catarina é prometida ao marquês de Córdona, Istvan (Vinicius Calderoni), mas dará um jeito de se livrar do casamento arranjado pelo seu pai, o rei de Artena, Augusto (Marco Nanini).

Se a sinopse for mantida, ela vai chegar a se casar com o príncipe Afonso (Rômulo Estrela) para unir os reinos de Artena e Montemor. Mas a vilã não amará o seu marido. Ela também armará para se livrar dele após engravidar de um herdeiro real.

Marília cabral/tv globo

Afonso (Rômulo Estrela) abdicará de ser o rei para ficar com Amália (Marina Ruy Barbosa)

#Afonsália
Deus Salve o Rei é uma novela medieval que fala sobre escolhas. A primeira delas é a do príncipe Afonso. Ele conhece Amália no capítulo de estreia e sua vida sai dos eixos. O rapaz até abdicará do posto de rei e virará um plebeu para ficar com a ruiva. Afonso e Amália são um casal para "shipar", apaixonados e apaixonantes.  

Como a dupla dinâmica será separada mais para a frente é um dos mistérios da trama. "Acho corajoso o Afonso abandonar um trono para viver um grande amor. A nossa vida, a vida de cada um, é feita de escolhas e, obviamente, quando você escolhe, você abre mão também de outras coisas. A coragem do Afonso para fazer isso é uma coisa que me encanta", revela Rômulo Estrela. 

Antes do fim da relação, porém, o público verá Vírgilio (Ricardo Pereira), ex-namorado de Amália, ficar obcecado pela ruiva. Ele fará de tudo para separar os pombinhos e, inclusive, vai se aliar a Catarina nas maldades.

O reino de Montemor ficará nas mãos de Rodolfo, já que a rainha Crisélia (Rosamaria Murtinho) morrerá no sexto capítulo. Com problemas de memória e demência, ela vai se jogar do alto do castelo imaginando ser um passarinho. 

Afonso e Rodolfo são os netos da rainha e sucessores no comando do reino, mas com o amor do personagem de Rômulo Estrela o colocando em outra direção, caberá ao príncipe atrapalhado vivido por Johnny Massaro virar o todo-poderoso. E é aí que entra Lucrécia para dar mais graça à saga das sete.

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