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Com um pé na Record

‘Não dá para esperar papel cair do céu’, diz Elizângela após 50 anos de Globo

Ellen Soares/TV Globo

Elizângela em cena de Império, em que fez Jurema, sua última novela na Globo - Ellen Soares/TV Globo

Elizângela em cena de Império, em que fez Jurema, sua última novela na Globo

JANAÍNA NUNES

Publicado em 23/11/2015 - 15h49

Após 30 novelas em quase cinco décadas a serviço da Globo, a atriz Elizângela do Amaral Vergueiro, a Elizângela, 60 anos, está de mudança para a Record. Ela já é dada como certa em A Terra Prometida, continuação de Os Dez Mandamentos, prevista para estrear em meados de 2016. A atriz já tem até personagem (será Milah, mãe de uma prostituta), mas ainda não assinou contrato. Está cautelosa. Apesar de nunca ter tido vínculo de longo prazo com a Globo, diz que adoraria se manter na emissora. No entanto, tem que admitir: “Não dá para ficar esperando um papel cair do céu, não é?”.

Elizângela como Teresa em Cavalo de Aço, novela das oito exibida pela Globo em 1973

Elizângela estreou cedo na TV, aos 10 anos. Era uma espécie de Angélica da década de 1960. Sua primeira emissora foi a Tupi, onde apresentava atração infantil. Chegou à Globo em 1966 para integrar o elenco do infantil Clube do Capitão Furacão. Passou a fazer novelas na década de 1970_ entre elas Cavalo de Aço (1973), na qual viveu a bela Teresa, e Locomotivas (1977), na qual interpretou a mimada Patrícia. Nunca mais parou. Nesse meio tempo, também virou cantora.

“Como fiz muitas novelas na Globo, muita gente acha que era contratada da casa, mas nunca fui. Sempre tive contrato por obra e fui muito feliz. Gostaria, sim, de me manter lá, mas a emissora vive um outro momento. Tem muita gente saindo, muitos atores que não renovaram. E todo mundo precisa trabalhar. O mercado está aí”,  diz.

A atriz faz questão de frisar que ainda não assinou o contrato com a Record. Está lendo tudo, entendendo as regras da nova casa para depois bater o martelo. “Está bem adiantado. Nunca trabalhei na Record. É tudo novo para mim”, explica.  

Em Locomotivas (1977), a atriz interpretou Patrícia

Nesses quase 50 anos de idas e vindas com a Globo, Elizângela só não trabalhou na Record e na Band.

Em 1986, após viver a fogosa Marilda de Roque Santeiro (1985), ela foi para a Manchete atuar em Tudo ou Nada. Só voltou a trabalhar na TV em Pedra sobre Pedra, da Globo, em 1992. “Depois fui para o SBT. Fiz duas novelas lindas lá,  Éramos Seis e As Pupilas do Senhor Reitor [ambas em 1994]”, lembra. Voltou para a Globo em 1996 e nunca mais saiu. A última trama foi Império, de Aguinaldo Silva. Ela fazia a primeira mulher do bígamo Reginaldo (Flávio Galvão) e teve certo destaque. Aliás, foi em outra novela do autor, Senhora do Destino, que a atriz interpretou a divertida chantagista Djenane, amiga da Nazaré Tedesco (Renata Sorrah).

A personagem atazanou a vida de Naza até ser empurrada escada abaixo pela vilã. “Foi um barato fazer a Djenane. Era realmente uma grande vigarista”, diverte-se.

Sobre seu lado cantora, a atriz enfatiza que passou, ficou nos anos 1970: “Nunca mais quis cantar. Foi um fase gostosa. Boa mesmo, mas ficou lá atrás”.


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