Lilia Cabral entrega emoções do último capítulo de Garota do Momento: 'Vai chorar'

Lilia Cabral adiantou que o último capítulo de Garota do Momento vai emocionar o público do começo ao fim. Em entrevista ao Bom Dia São Paulo na manhã desta quinta (26), a intérprete de Maristela revelou que amou o final de sua vilã e assegurou que os telespectadores vão chorar com os desfechos preparados por Alessandra Poggi para os personagens.

"O último capítulo... Acho que todo mundo vai chorar bastante... Pelo menos eu chorei lendo. Acho que todo mundo vai chorar bastante", entregou a atriz, na lata. "Eu, particularmente, amei o meu final. Amei, amei!", confessou.

"Não sei se vai ser um final polêmico, mas eu amei. Eu entendi bem... Acho que aquilo que a gente propôs em cena, tanto eu quanto o Fabio [Assunção, intérprete de Juliano], esse núcleo de vilões, acho que a gente foi agraciado com o que a gente realmente merece dentro de todas as maldades que nós fizemos. Meu final é muito bom, aguardem! Amanhã vocês verão", instigou.

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A atriz admitiu que o fim da novela traz um gosto agridoce, já que dividiu os bastidores com um núcleo que se tornou uma verdadeira família, além de ter se apaixonado pela personagem.

"E todo mundo vai sentir saudade de Maristela! Como é que faz para uma vilã ser tão amada? Eu dava risada, porque as pessoas falavam 'eu te odeio, mas eu te amo'", soltou a âncora Sabina Simonato.

"É um truque!", disparou ela, aos risos. Lilia foi questionada pelo repórter Guilherme Pimentel se ela prefere fazer vilãs ou as boas moças, e a atriz afirmou que acredita que nunca interpretou uma protagonista que seja mocinha no sentido literal da palavra.

"Eu sempre tive perfis e personagens muito temperamentais, sendo até do bem. Mas a Maristela propicia --propiciava, digamos assim-- esse caminho de você ser tão cruel, amarga, ruim e, ao mesmo tempo, no deboche, na ironia, ela até ser divertida. Mas isso existe na vida real", analisou.

"As pessoas não são só uma coisa. E o texto da Alessandra Poggi era genial, era muito bom. E eu, de fato, me divertia mesmo, e também dividia com todos os meus colegas essa dureza que é você fazer uma vilã", acrescentou ela.

"Porque a vilã sofre também, tá, gente? Ela não entende, ela não acredita que ela é ruim, é engraçado isso. Ela não sabe, ela acha que a vida não está sendo justa com ela", defendeu.

Sabina pontuou que era muito fácil ir do ódio ao riso com Maristela, e Lilia avaliou que a experiência foi positiva exatamente porque a vida real é dessa forma.

"A gente acorda, você pode receber uma notícia triste, mas ao mesmo tempo, durante o dia, ela pode permanecer ou não. Acho que a gente tem que encarar essas situações para você poder entender e fazer com que o público também entenda que isso é cotidiano, é uma realidade", soltou.

"Dentro de uma dramaturgia, isso enriquece. Quem escreve com leveza, com drama, com tragédia, com tudo ao mesmo tempo, enriquece a novela, principalmente, porque você acompanha todos os dias. Acho que a gente teve sorte também de ter uma autora tão antenada nesse sentido, e uma direção também, da Natália [Grimberg], que foi brilhante do começo ao fim", elogiou.

Lilia Cabral participou do quadro cultural do Bom Dia São Paulo para divulgar a peça A Lista, que volta para uma nova temporada em São Paulo a partir desta sexta (27).