Liberdade, Liberdade: Beijo de Xavier e Joaquina gera guerra entre famílias

Xavier (Bruno Ferrari) e Rosa/Joaquina (Andreia Horta) vão se beijar no capítulo desta segunda-feira (23) em Liberdade, Liberdade, novela das onze da Globo. Para azar deles, Branca (Nathalia Dill) estará desconfiada dos sumiços constantes do noivo e colocará Luanda (Heloisa Jorge) para seguir e espionar o falso médico. Ela ficará furiosa quando a escrava contar que viu Xavier beijando a filha de Raposo (Dalton Vigh) e espalhará panfletos por Vila Rica difamando a rival. Só que, dessa vez, a família da heroína desconfiará da autoria da calúnia e declarará guerra contra Diogo Farto (Genézio de Barros) e sua filha.

O Notícias da TV acompanhou uma gravação da trama nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Em cenas que vão ao ar a partir do dia 30, Branca sofre as consequências de sua pequena vingança e apanha do pai. Diogo chegará em casa furioso por ter sido humilhado por Raposo. O pai de Joaquina o fará engolir um dos panfletos. "Covarde, covarde", repetirá a vilã, ao ouvir as queixas do pai.

Descontrolado, Diogo dará dois tapas no rosto da filha. Depois, ele ainda rasgará seu vestido de noiva. A fúria do fidalgo só não será maior porque Alexandra (Juliana Carneiro da Cunha) conterá o irmão e protegerá Branca de levar uma surra. "Minha personagem é muito autoritária. Ela manda e desmanda porque é a dona do dinheiro. Ela ama a sobrinha porque não tem filhos. Mas Alexandra não se deixa enganar. Em breve, ela vai perceber o caráter de Branca", conta Juliana Carneiro da Cunha.

Em outra cena, ficará claro que Alexandra não será manipulada por Branca. A loira surgirá toda arranhada, com marcas de agressão diante da Tia. Ela acusará Joaquina de tê-la surrado dentro da igreja, na frente de sua escrava. "Sacrilégio. Luanda pode confirmar tudo", dirá Branca, fazendo um "teatrinho". Ela realmente será agredida, mas o autor ou autora da surra é mantido em segredo.

Enquanto isso, Rubião (Mateus Solano) também passará a ter ciúmes de Xavier. Sem escrúpulos, o intendente forjará um crime para colocar o rival atrás das grades. Ele pegará o ouro que roubou do contador de Raposo e colocará nos pertences do falso médico. Em vez de afastar Xavier e Joaquina, as armações dos dois vilões da trama vão acabar aproximando ainda mais eles nas próximas semanas.

A atriz Juliana Carneiro da Cunha (Alexandra) é a líder da revolução (Paulo Belote/Globo)

Revolucionária

A atriz e bailarina Juliana Carneiro da Cunha mora em Paris há 30 anos e passará três meses no Rio de Janeiro para se dedicar ao trabalho em Liberdade, Liberdade. 

Ela conta que suou frio em suas primeiras cenas, uma espécie de "medo sagrado". "Eu estava lendo o roteiro com afinco e vendo tudo pelo Globo Play lá de Paris, mas tive de me encher dos pensamentos da Alexandra para incorporar essa mulher, que é uma revolucionária, que quer a independência do Brasil", comenta.

Alexandra surgiu na trama na semana passada, quando desembarcou no Brasil colônia de 1808 e foi assaltada e agredida. Seu início foi bem dramático, ela mendigou pelas ruas, foi parar na cadeia e perdeu a consciência ao ser atacada na prisão. "Parecia filme de capa e espada, de aventura. Sempre exercitei meu corpo nos palcos, então, os próprios diretores pediram para eu ir com calma porque a personagem é uma senhora. Mas algumas cenas eles preferiram usar dublê."

O que poucos sabem é que ela é a "mecenas", a pessoa que financia a revolução. Todos esperam um homem, mas é ela quem tem articulado as ações dos libertários. Na segunda semana de junho, Alexandra vai se revelar ao público e aos rebeldes. Nesse começo ninguém desconfia dela porque a personagem mantém a fachada de dama da sociedade e amiga da família Real portuguesa. 

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