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ANDRÉA BAK

Esperança de No Rancho Fundo levou bronca nas ruas: 'Parar de fazer mal pro pai'

FOTOS: ARQUIVO PESSOAL

Andréa Bak sorri e está com os cabelos trançados

Andréa Bak em foto tirada nos bastidores de No Rancho Fundo; atriz estreou como Esperança

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 1/11/2024 - 17h00

Aos 24 anos, Andréa Bak já realizou um sonho logo na sua estreia em novelas: viver uma vilã. A intérprete de Esperança em No Rancho Fundo teve de lidar até com os puxões de orelha do público nas ruas, já que a personagem foi capaz de tramar o sequestro do próprio pai na novela das seis da Globo.

"Adorei colocar esse pezinho na vilania, que é o que eu sempre quis vivenciar. Mas, de uma maneira inesperada, foi muito mais interessante. Já sabia que ela não tinha uma trajetória que iria agradar muito ao público. Toda vez que alguém me parava na rua, era para falar para não me envolver com aquele bandido [Jordão, vivido por Alejandro Claveaux] e parar de fazer mal pro meu pai. Isso foi se aprofundando! Gostei!", conta em entrevista ao Notícias da TV.

A atriz, que também está no elenco da série Vicky e a Musa (2023-2024), agradece ao autor Mario Teixeira pela oportunidade de dar vida à personagem tão controversa --e sem abrir mão da humanidade.

"Nos dois últimos blocos de capítulo, tudo tinha uma sensibilidade, um cuidado em trazer humanização para todas as personagens. Eles saem um pouco até do que foi a característica forte que criamos para as personas daqueles tipos. Mostramos o lado mais sensível mesmo, até uma forma de justificar o porquê de um vilão ser vilão. O que ele passa? O que atormenta a cabeça dele? Eu defendo a Esperança!", dispara.

A novela das seis, que chega ao fim nesta sexta (1º) representou uma guinada na carreira de Andréa. "Ter milhões de pessoas te assistindo... Não tem como trazer um resultado diferente, se você está fazendo um bom trabalho, dedicada. Tive um reconhecimento bem legal", afirma.

A atriz conta que foi parada por telespectadores no metrô e no mercado, além de receber muitas mensagens nas redes sociais.

"Teve uma moça que falou que fez uma cirurgia muito grave no início do ano e passou um bom tempo em recuperação. E ela agradeceu por sermos a felicidade dela. Gostava muito da família dos Rosalinos. Foi um brilho para a vida dela. Quantas outras pessoas que não relatam, mas que pertencemos ao dia a dia delas? É muito gratificante", valoriza.

"Foi um trabalho muito essencial para mim. Algo que não tem como deixar de citar é a relevância de ter uma equipe bem estruturada, com amor no coração e amor no set. Isso faz diferença no produto final. Um elenco superpreparado! De primeira, contracenei com grandes nomes da dramaturgia brasileira", comemora a artista, que também se destaca na poesia.

"É muito fortalecedor para o ator, ainda mais uma jovem como eu. É uma equipe muito talentosa. Da fotografia à arte, todos os detalhes, a continuidade. Tudo isso somou muito, todo esse talento geral somou demais. Me deu uma riqueza de apreciação cênica, de estudar. Eu estudei muito em cena. Foi muito forte para mim, foi importante", analisa.

Final de Esperança

Apesar de defender sua personagem, Andrea admite que ela não deve terminar impune. "Acho que a redenção seria dar uma lição boa, porque fazer o errado é errado. Mas, ao mesmo tempo, a dor que a família traz só no olhar de decepção com a filha já é o pior castigo. A rejeição, a tristeza e a vergonha são as piores formas de redenção. Se tem outras, não sei", opina.

Na semana final do folhetim, Esperança foi consumida pela culpa ao acreditar que o primo Cícero (Haroldo Guimarães) tinha sido morto. "Ela sofre muito, um sentimento de culpa que alavanca ela. Não sei se ela vai continuar com o Jordão, mas ela terminou com ele, na verdade. É muita perturbação na cabeça dela ao mesmo tempo", comenta.

Clara Moneke, Haroldo Guimarães e Andrea Bak

Clara Moneke, Haroldo Guimarães e Andréa Bak

Já o sentimento nos bastidores foi completamente diferente, e a atriz ressalta o bom entrosamento com os colegas de cena. "Foi muito divertido, é um elenco que gosta de viver, sabe? A gente fazia festa todo mês, toda semana estávamos saindo, sempre tinham umas comemorações. Qualquer aniversário já virava uma festona, só pra gente se encontrar mais, se divertir", conta.

"Foi, especificamente, com a minha família que naturalmente trouxe mais proximidade ali. O Haroldo Guimarães é um mestre, é muito bom aprender com ele, um filósofo nato. A Rhaisa Batista [Fé] é uma ótima amiga, assim como a Clara Moneke [Caridade]. Só agradeço! Foi a melhor família que eu poderia ter começado para estrear mesmo na TV", elogia.

Próximos projetos

Andréa conta que tirou uma folguinha após o fim das gravações da novela, mas já tem outros trabalhos em vista. "Vai ter descanso, sim! Estamos indo para a Bahia: eu, Clara e Larissa [Bocchino, a Quinota]", adianta.

"Vocês perguntaram sobre a proximidade e afinidade, né? Essa é a melhor resposta! Vamos viajar juntas! Vivenciar esse momento de prazer, vamos assistir ao último capítulo lá da Bahia e sentir o calor do povo", vibra.

Depois, Andréa vai fazer uma homenagem a Beto de Nascimento na 14ª edição da Flup (Festa Literária das Periferias), que acontece no Circo Voador, no Rio de Janeiro, entre 11 e 17 de novembro.

"A gente nunca para, Graças a Deus. Vou me apresentar na Flup, que é de onde eu vim, do movimento artístico de rua, com a poesia, do rap. Nunca consigo me desvencilhar. É meu momento de êxtase máximo. Aquele ao vivo que treme e faz você ficar nervosa e, ao mesmo tempo, achar gostoso tanto o improviso, quanto às interferências humanas naturais", explica a poetisa.

A artista ainda tem mais um projeto no audiovisual. "Farei uma participação em um curta-metragem, bem legal e intenso", adianta, sem poder dar muitos detalhes.


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