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ROMEU E JULIETA

Em série do Globoplay, Juliana Schalch usa SBT como 'respiro necessário': 'Prazeroso'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Juliana Schalch é loira, de cabelos escuros, pele branca e olhos castanhos. Ela usa um vestido rosa e uma maquiagem da mesma cor em A Infância de Romeu e Julieta

Juliana Schalch caracterizada como Terpsícore para a série Vicky e a Musa, do Globoplay

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 22/8/2023 - 6h30

Juliana Schalch já foi do drama à comédia, do romance histórico às obras policiais contemporâneas, mas vive um momento inédito de sua carreira: o foco em produções infantojuvenis. Mãe de Martim, de um ano e seis meses, a atriz pode exercitar talentos do passado e aprender novas visões sobre a maternidade em dois trabalhos: a série Vicky e a Musa, do Globoplay, e a novela infantojuvenil A Infância de Romeu e Julieta, do SBT.

Para a artista, trabalhar com esse universo mais leve, especialmente no caso do folhetim, é um "respiro necessário" numa carreira tão intensa. "Brincar com esse lúdico é realmente muito prazeroso. A dramaturgia tem outro tempo, outro ritmo, traz para um lugar mais ingênuo, mais inocente. A minha personagem em Romeu e Julieta tem uma inocência, mesmo lidando com coisas adultas... Como se o universo infantil estivesse dentro dela. Isso é muito gostoso", explica a atriz em entrevista ao Notícias da TV.

É uma abordagem bem diferente da que ela está acostumada, uma vez que boa parte da carreira da atriz foi voltada a temas mais "adultos". Um de seus primeiros trabalhos foi Tropa de Elite 2 (2010), filme conhecido pelas críticas sociais e cenas violentas. Depois, emendou três personagens prostitutas --nas comédias E Aí... Comeu? (2012) e Os Penetras (2012) e na série O Negócio (2013-2018), da HBO, que contava a história de um trio de garotas de programa que administravam seus negócios com técnicas de marketing.

Ela também fez pequenas participações em novelas da Globo, como Morde & Assopra (2011) e Um Lugar ao Sol (2021), e na Record, com Jezabel (2020) e Gênesis (2021). Todos os trabalhos fizeram ela aprimorar também um outro aspecto de sua vida: o interesse por Psicologia. A atriz, que estudou o tema na graduação, tenta exercitar isso em cada uma de suas personagens.

"Tento entender como elas lidam com o mundo, como elas veem o mundo, de que forma os traumas que elas viveram ou as coisas que elas passaram interferem na forma como elas são. Isso é essencial para a minha construção do personagem", definiu a intérprete, que admite ter mais cuidado com as fotos e legendas que posta nas redes sociais desde que estreou na novela.

O enfoque do trabalho também interfere no papel de Juliana enquanto atriz. É algo que reverbera muito em A Infância de Romeu e Julieta:  

[No caso da novela,] Precisamos nos preocupar não só na interpretação com relação ao personagem, mas no convívio no set, com as crianças, e também em como nos posicionamos diante do público. Estou dialogando com um público diferente nas redes sociais e acho isso maravilhoso, porque essa troca é sempre muito positiva! Sinto que é uma maneira de trazer inspiração e cultura para as crianças e adolescentes e fico muito feliz de poder fazer isso.

Além de tudo isso, o trabalho também influencia a atriz enquanto mãe. "Os temas vão ser abordados na minha relação com o Martim mais adiante, mas a convivência com as crianças, como a Mariana se relaciona com a Julieta [interpretada pela atriz mirim Vittória Seixas], tem me inspirado muito. Acho que as personagens sempre trazem aspectos nossos a serem trabalhados, e a Mariana está com certeza trabalhando a minha maternidade", afirma a atriz.

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Juliana Schalch com o filho, Martim, de um ano

Juliana Schalch com o filho, Martim, de um ano e meio

O caso de Vicky e a Musa segue quase que o caminho inverso. Na série, Juliana interpreta Terpsícore, uma personagem mitológica que chega ao bairro Canto Belo para inspirar Vicky (Cecília Chancez), adolescente que acaba de romper a amizade com sua melhor amiga. "A Terpsícore é cheia de si, carismática, envolvente e um pouco mal-humorada (risos). Ela tem um distanciamento das emoções humanas que é maravilhoso!"

A questão é que a personagem tem tudo a ver com dança, paixão antiga da artista. Ela começou no balé ainda criança e, mais tarde, se enveredou para a dança moderna. Até fez parte de um grupo de dança contemporânea chamado Surto. A série veio como oportunidade para a atriz se aventurar nessa paixão antiga, que vem perdendo espaço em sua rotina com as responsabilidades pessoais e profissionais, em especial a rotina de gravações.

"No momento, infelizmente, não estou conseguindo fazer aulas regulares. Isso é muito custoso para mim, porque eu gosto muito de dançar, isso me faz muita falta. Pretendo me dedicar mais a isso no futuro", confessa. Outro plano é trabalhar com comédia, gênero que ocupou menos espaço em sua carreira. O principal, porém, é seguir explorando possibilidades na TV, cinema e teatro.


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