Em Novo Mundo, vilão alfineta políticos: 'Capazes de vender a própria mãe'

Os autores de Novo Mundo aproveitaram a passagem de um momento importante da história do Brasil, retratado na novela, para alfinetar os políticos brasileiros da atualidade.

No capítulo exibido nesta segunda (24), Thereza Falcão e Alessandro Marson colocaram na boca de Thomas (Gabriel Braga Nunes) frases em que chamam deputados de canalhas, metidos a espertalhões e sem escrúpulos. O vilão da trama propôs a Licurgo (Guilherme Piva) ser seu representante de fachada para elaborar leis na Assembleia Constituinte.

A trama mostrou dom Pedro (Caio Castro) aprovando a criação de uma comissão para fazer a primeira Constituição brasileira _articulação que, na história real, começou em 1822, ano em que se passa a novela das seis. Qualquer homem de posses podia almejar o cargo de deputado, e Thomas teve a ideia de lançar o dono da taberna como seu candidato particular.

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"Com a Constituinte, qualquer imbecil pode ser eleito e escolher as leis que... Licurgo, meu bom amigo, você sabia que daria um excelente deputado constituinte?", sugeriu o oficial inglês na cena. "O senhor acha? Eu? Um representante do povo?", reagiu o comerciante, surpreso.

Licurgo (Guilherme Piva) planejará cobrar por leis (Foto: João Miguel Júnior/TV Globo)

"Sim. Você tem tudo para ser um político perfeito. Não tem escrúpulos, é um canalha, metido a espertalhão, só pensa em si mesmo", avaliou o vilão. "Você seria capaz de vender a própria mãe", completou.

Licurgo gostará da ideia e contará com a ajuda financeira de Thomas para preencher os requisitos necessários e virar deputado. Antes mesmo da primeira reunião para discutir a Constituição, o dono da taberna começará a pensar no valor que cobrará para criar leis e favorecer seus apoiadores.