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LETICIA SPILLER

Atriz fez transformação drástica para exorcizar vilã e convencer como mocinha

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Leticia Spiller sorri discretamente e está com os cabelos loiros na altura do ombro

Leticia Spiller como a mocinha Flávia Regina em Esplendor (2000); atriz teve que mudar visual

DÉBORA LIMA

debora@noticiasdatv.com

Publicado em 31/1/2023 - 6h20

Há exatos 23 anos, a novela Esplendor (2000) estreava na faixa das seis da Globo. Escalada como protagonista da trama de Ana Maria Moretzsohn, Leticia Spiller precisou passar por uma transformação no visual para exorcizar seu papel anterior na Globo: a megera Maria Regina, de Suave Veneno (1999).

A atriz praticamente emendou um folhetim no outro. Em apenas quatro meses, ela teve que se livrar dos trejeitos da vilã caricata e se preparar para viver Flávia Cristina, uma mocinha descrita como bondosa e doce.

Para convencer o público e deixar para trás as maldades de Maria Regina, Leticia trocou a cor dos fios e voltou ao loiro. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo da época, a artista precisou procurar um cabeleireiro que usou produtos químicos especiais que aceleraram o crescimento do cabelo.

A protagonista Flávia Cristina teve dois visuais ao longo da história. A jovem apareceu com as madeixas volumosas na altura dos ombros e também com um corte no estilo "joãozinho".

Esplendor foi tirada do papel às pressas, o que também acelerou a produção. Os atores eram chamados e começavam a gravar em poucos dias. "Fiquei preocupada com a Leticia. O ritmo inicial das gravações foi desumano. Ela está em quase todas as cenas. É uma loucura", afirmou a autora na época.

Isso porque estava previsto que Carlos Lombardi iria escrever a próxima novela do horário, mas a direção da emissora optou por convocar Ana Maria Moretzsohn para estrear como autora. Ela tinha apenas um esboço da trama, já que não imaginava que seria chamada tão depressa.

Projetou-se inicialmente que a novela fosse mais curta, com cerca de 80 capítulos, e tivesse menos personagens e cenários --até para viabilizar os trabalhos em tão pouco tempo.

Só que os índices satisfatórios de audiência mudaram os planos da direção, e os capítulos começaram a ser esticados. Apesar dos poucos núcleos paralelos, o folhetim foi espichado até os 125 capítulos sem perder o interesse do público.

Na história, Flávia Cristina foi acusada de um crime que não cometeu. Então, decidiu fugir do Rio de Janeiro para uma cidadezinha no sul do Brasil. Na rodoviária, ela fez amizade com uma moça chamada Flávia Regina (Christine Fernandes). Além dos nomes, as duas perceberam que também tinham tipos físicos muito parecidos.

Um acidente com o ônibus ocorreu na estrada, e Flávia Regina acabou internada em estado grave. Confundida com a nova amiga, Flávia Cristina foi levada para a mansão dos Berger. Ela, então, assumiu a identidade da jovem e aceitou o trabalho como governanta na casa do milionário autoritário Frederico Berger (Floriano Peixoto).


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