Bolada preta
Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Malcom e Elton disputam lance em Flamengo x Corinthians, domingo (14) no Maracanã
DANIEL CASTRO
Publicado em 16/9/2014 - 5h36
Atualizado em 16/9/2014 - 6h02
A Globo finalizou nesta segunda-feira (15) a venda das cotas de patrocínio das transmissões do futebol em 2015. As seis cotas nacionais foram vendidas, cada uma, por R$ 225 milhões, um acréscimo de 21% sobre os R$ 185,5 milhões cobrados pelo pacote de 2014. Assim, a Globo irá arrecadar R$ 1,350 bilhão com publicidade nos jogos dos principais torneios do país. É mais do que as 106 emissoras da Record faturam em um ano inteiro, sem contar a verba da Igreja Universal do Reino de Deus.
Vice-presidente de comercialização da Record, Walter Zagari declarou em março que a Record faturou R$ 2,250 bilhões em 2013. Mas esse número é visto com descrédito pelo mercado e por fontes da própria Record. Em 2014, apurou o Notícias da TV, as receitas da Record não irão ultrapassar R$ 1,3 bilhão. Somando os R$ 500 milhões que a Igreja aporta na emissora, deverá chegar a R$ 1,8 bilhão. A Record está tendo dificuldades até para vender seu programa de maior sucesso, A Fazenda.
No futebol da Globo, a novidade é a Magazine Luiza no lugar da Coca-Cola, que está revendo sua estratégia de comunicação. As demais cotas foram compradas por Ambev, Itaú, Johnson & Johnson, Vivo e Volkswagen.
Desde 2010, os valores cobrados pela Globo pelos pacotes de patrocínio do futebol dobraram, devido ao aumento dos custos da emissora, que agora gasta mais com os clubes. Naquele ano, a emissora pediu R$ 113 milhões por cota. O valor saltou para R$ 174 milhões em 2012 e chegou a R$ 192,5 milhões em 2013. Neste ano, caiu para R$ 185,5 milhões porque, devido à Copa do Mundo, haverá menos jogos de clubes. O pacote de 2015 inclui os principais torneios brasileiros, a Libertadores, a Copa América e os amistosos da Seleção Brasileira.
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