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GLORIA GAYNOR

Rainha da disco diz que I Will Survive é hino LGBTQ e louvor a Deus ao mesmo tempo

DIVULGAÇÃO/LIFETIME

A atriz Joaquina Kalukango como Gloria Gaynor na biografia Gloria Gaynor: I Will Survive

A atriz Joaquina Kalukango como personagem título de Gloria Gaynor: I Will Survive, do Lifetime

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 28/6/2025 - 6h10

Aos 81 anos, a cantora Gloria Gaynor vai passar sua vida a limpo na cinebiografia, Gloria Gaynor: I Will Survive, que estreia neste sábado (28) no canal pago Lifetime. A artista assegura que fez questão de ir dos pontos mais baixos, como o vício em drogas e as agressões do ex-marido, aos altos --da sua consagração como rainha da disco no lendário Studio 54, em Nova York, à conversão a Deus no início dos anos 2000.

A própria musicista se apresenta como uma "mulher cristã" e se sente muito feliz com a maneira com que a comunidade LGBTQIA+ se apropria de I Will Survive. A música, para ela, é um hino para qualquer pessoa que precisa de forças para lidar com momentos de dificuldade ou para lutar por aceitação --seja em uma parada do orgulho ou dentro da igreja.

"O maior truque que o diabo já fez foi convencer as pessoas de que ele não existe. Mas eu sei que ele existe e que anda extremamente ocupado. Me parte o coração ver tanta violência e tanto ódio em vez de compartilhar amor, seja quais forem as ideias ou as ideologias da pessoa com quem está falando", avaliou ela, durante a coletiva de apresentação do filme à imprensa.

"Você precisa compartilhar o amor. Caso contrário, será absolutamente rejeitado, frustrando o seu próprio propósito", complementa.

Gloria, questionada pelo Notícias da TV, acredita que é essa mensagem --a do amor-- que faz I Will Survive tocar indivíduos de mundos tão diferentes:

Brinco que meu público vai dos oito aos 80 anos. Sinto que essa música se tornou uma herança de família, passada de geração em geração, porque todos a conhecem, todos a amam.

Muito além de I Will Survive

Como uma das produtoras do longa-metragem, Gloria quis contar a sua história do jeito que ela aconteceu, sem esconder as manchas do passado. "Obviamente não dá para contar a vida inteira de alguém em uma hora e meia, mas acho que não ficou nada [de importante] de fora", aponta.

Ela diz que ficou encantada ao ver Joaquina Kalukango --nome vindo da Broadway e vencedora de um Tony de melhor atriz por Paradise Square-- interpretá-la na produção. "Quando a conheci, imediatamente tive a certeza de que ela era a pessoa certa para o papel", comenta Gloria, que vai além:

Uma das coisas que mais me surpreendeu foi como ela se parecia comigo em certos momentos. Desde a cena do hospital até o final do filme, em que caminha para um piano, vi aquela mulher belíssima como eu era (risos).

Algumas passagens, claro, foram difíceis de acompanhar. "O mais duro foi ver a falta de respeito e consideração do meu ex-marido. E o que eu mais gostei foi como me colocaram falando com Deus, me impedindo de voltar para a cocaína", completa.

Música gospel

Após a sua conversão, Gloria chegou a se dedicar à música gospel e até ganhou um Grammy pelo álbum Talking About Jesus (Falando de Jesus, em inglês). Ela, porém, jamais abandonou a carreira secular. "Minha fé se reflete no tipo de letra que canto. É por isso que tomo cuidado para não cantar nada que pareça contrário à palavra de Deus", explica.

"Em certo momento da minha carreira, eu ia parar de cantar música secular. E Deus me disse claramente: 'Minha palavra, a Bíblia, fala sobre todas as questões da vida do meu ponto de vista'. E é isso o que tento fazer, inclusive com meu filme: apresentar todas as coisas de um ponto de vista celestial", resume.


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